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Putin abre ano eleitoral com defesa de política sociais

Putin pediu aos ativistas da Frente Popular, a plataforma eleitoral do chefe do Kremlin, que monitorem a gestão dos governadores

O presidente russo, Vladimir Putin: "Certamente agora temos bastantes dificuldades" (Pier Marco Tacca/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2016 às 14h10.

Moscou - O presidente da Rússia , Vladimir Putin , abriu nesta segunda-feira o ano eleitoral com uma defesa dos programas sociais do governo, apesar da profunda recessão da economia, que encolheu 3,7% em 2015.

"Certamente agora temos bastantes dificuldades, mas elas não podem servir de desculpa para nos comportarmos de maneira indiferente com o povo", disse Putin ao presidir o primeiro fórum interregional da Frente Popular de Toda Rússia.

Putin pediu aos ativistas da Frente Popular, a plataforma eleitoral do chefe do Kremlin, que monitorem a gestão dos governadores já pensando nas eleições parlamentares de setembro.

A recessão, somada aos baixos preços do petróleo e as sanções ocidentais que impedem a Rússia de ter vários relacionamentos econômicos no mercado internacional, veio em um momento ruim para o partido do Kremlin, Rússia Unida, que antecipou a eleição programada para dezembro a setembro.

Putin, que prometeu que não cortará os programas sociais, advertiu contra as tentativas de fazer a população pagar do próprio bolso pelos problemas existentes nos serviços públicos, setor que acumula grandes dívidas.

O presidente russo também chamou as autoridades para analisar minuciosamente as denúncias de corrupção feitas pela Frente Popular, criada para desvincular Putin das críticas contra a Rússia Unida.

Na última eleição parlamentar o partido governista foi acusado de fraude eleitoral, o que gerou os maiores protestos antigovernamentais desde a queda da União Soviética.

Segundo opositores e analistas, o descontentamento popular com a situação econômica, e a queda das receitas efetivas pela primera vez desde que Putin chegou ao poder, em 2000, poderiam provocar uma nova onda de protestos.

Além do congelamento dos salários e da queda do poder aquisitivo da população por causa da desvalorização do rublo, que perdeu mais da metade de seu valor desde o fim de 2014, a previdência será reduzida pela pela primera vez.

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"Certamente agora temos bastantes dificuldades, mas elas não podem servir de desculpa para nos comportarmos de maneira indiferente com o povo", disse Putin ao presidir o primeiro fórum interregional da Frente Popular de Toda Rússia.

Putin pediu aos ativistas da Frente Popular, a plataforma eleitoral do chefe do Kremlin, que monitorem a gestão dos governadores já pensando nas eleições parlamentares de setembro.

A recessão, somada aos baixos preços do petróleo e as sanções ocidentais que impedem a Rússia de ter vários relacionamentos econômicos no mercado internacional, veio em um momento ruim para o partido do Kremlin, Rússia Unida, que antecipou a eleição programada para dezembro a setembro.

Putin, que prometeu que não cortará os programas sociais, advertiu contra as tentativas de fazer a população pagar do próprio bolso pelos problemas existentes nos serviços públicos, setor que acumula grandes dívidas.

O presidente russo também chamou as autoridades para analisar minuciosamente as denúncias de corrupção feitas pela Frente Popular, criada para desvincular Putin das críticas contra a Rússia Unida.

Na última eleição parlamentar o partido governista foi acusado de fraude eleitoral, o que gerou os maiores protestos antigovernamentais desde a queda da União Soviética.

Segundo opositores e analistas, o descontentamento popular com a situação econômica, e a queda das receitas efetivas pela primera vez desde que Putin chegou ao poder, em 2000, poderiam provocar uma nova onda de protestos.

Além do congelamento dos salários e da queda do poder aquisitivo da população por causa da desvalorização do rublo, que perdeu mais da metade de seu valor desde o fim de 2014, a previdência será reduzida pela pela primera vez.

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