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PSDB critica PT por 'não ter enfrentado crack'

A operação policial foi elogiada também pelo presidente municipal do PSDB, Julio Semeghini, para quem a iniciativa "resgata pessoas que foram abandonadas"

Conselho do PSDB (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2012 às 21h12.

São Paulo - Os quatro pré-candidatos do PSDB à prefeitura de São Paulo saíram em defesa da operação da Polícia Militar na Cracolândia, coordenada pelos governos estadual e municipal. Eles conversaram com a imprensa antes do debate promovido nesta noite pelo PSDB paulistano com militantes da Zona Sul da capital paulista. Os tucanos, que avaliaram a operação policial como correta, criticaram o PT por não ter enfrentado o problema durante a época em que administraram a prefeitura de São Paulo (2001 a 2004) e atacaram o governo federal que, segundo eles, não conseguiu impedir que o crack entrasse pelas fronteiras nacionais. A operação policial foi elogiada também pelo presidente municipal do PSDB, Julio Semeghini, para quem a iniciativa "resgata pessoas que foram abandonadas" no centro da capital paulista.

O pré-candidato e secretário estadual da Cultura, Andrea Matarazzo, capitaneou a defesa à operação de ocupação da Cracolândia, ressaltando que, para os traficantes, é necessário um "tratamento policial". "Há uma questão que é o traficante e outra que é o dependente. São duas coisas diferentes", afirmou. "Para o traficante, o tratamento é policial, impedindo que ele ocupe a área e, ao mesmo tempo, é necessário dar um tratamento adequado aos dependentes químicos", disse. Matarazzo lembrou que a ação policial se tornou polêmica porque há, "oportunistas de plantão", referindo-se à oposição. "Os cavaleiros do apocalipse que gostam de politizar a tragédia alheia", criticou. Segundo ele, a administração do PT frente à prefeitura de São Paulo consolidou o crack na região central da cidade. "Eles hoje vem reclamar de que se está fazendo errado, mas podiam ter feito naquela época."

O deputado federal Ricardo Trípoli, também pré-candidato tucano à prefeitura paulistana, afirmou que a gestão do PT à frente do governo federal não fez "absolutamente nada" para evitar o tráfico de entorpecentes. "O crack não é um produto oriundo do Brasil e as nossas fronteiras estão escancaradas", disse. Segundo ele, o que os governos municipal e estadual estão fazendo atualmente é tentar "corrigir" algo que aconteceu há muito tempo. "Não adianta dizer que a culpa é da prefeitura ou do governo, se o governo federal não fez a lição de casa", afirmou Trípoli.

Os secretários estaduais do Meio Ambiente, Bruno Covas, e da Energia, José Aníbal, e também pré-candidatos do PSDB, negaram que a ação policial tenha sido "desastrada", como criticou o pré-candidato do PT, ministro Fernando Haddad. Eles lembraram que o governo federal poderia ajudar os dependentes químicos, ao incluir no Sistema Único de Saúde (SUS) a internação médica para combater a dependência. "Essa ação firme tem ajudado muito a enfrentar o problema e nós queremos a participação do governo federal", disse Covas. "O governo do PT não permite a internação dos dependentes químicos, o que não contribuiu em nada até aqui", reforçou Aníbal.

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São Paulo - Os quatro pré-candidatos do PSDB à prefeitura de São Paulo saíram em defesa da operação da Polícia Militar na Cracolândia, coordenada pelos governos estadual e municipal. Eles conversaram com a imprensa antes do debate promovido nesta noite pelo PSDB paulistano com militantes da Zona Sul da capital paulista. Os tucanos, que avaliaram a operação policial como correta, criticaram o PT por não ter enfrentado o problema durante a época em que administraram a prefeitura de São Paulo (2001 a 2004) e atacaram o governo federal que, segundo eles, não conseguiu impedir que o crack entrasse pelas fronteiras nacionais. A operação policial foi elogiada também pelo presidente municipal do PSDB, Julio Semeghini, para quem a iniciativa "resgata pessoas que foram abandonadas" no centro da capital paulista.

O pré-candidato e secretário estadual da Cultura, Andrea Matarazzo, capitaneou a defesa à operação de ocupação da Cracolândia, ressaltando que, para os traficantes, é necessário um "tratamento policial". "Há uma questão que é o traficante e outra que é o dependente. São duas coisas diferentes", afirmou. "Para o traficante, o tratamento é policial, impedindo que ele ocupe a área e, ao mesmo tempo, é necessário dar um tratamento adequado aos dependentes químicos", disse. Matarazzo lembrou que a ação policial se tornou polêmica porque há, "oportunistas de plantão", referindo-se à oposição. "Os cavaleiros do apocalipse que gostam de politizar a tragédia alheia", criticou. Segundo ele, a administração do PT frente à prefeitura de São Paulo consolidou o crack na região central da cidade. "Eles hoje vem reclamar de que se está fazendo errado, mas podiam ter feito naquela época."

O deputado federal Ricardo Trípoli, também pré-candidato tucano à prefeitura paulistana, afirmou que a gestão do PT à frente do governo federal não fez "absolutamente nada" para evitar o tráfico de entorpecentes. "O crack não é um produto oriundo do Brasil e as nossas fronteiras estão escancaradas", disse. Segundo ele, o que os governos municipal e estadual estão fazendo atualmente é tentar "corrigir" algo que aconteceu há muito tempo. "Não adianta dizer que a culpa é da prefeitura ou do governo, se o governo federal não fez a lição de casa", afirmou Trípoli.

Os secretários estaduais do Meio Ambiente, Bruno Covas, e da Energia, José Aníbal, e também pré-candidatos do PSDB, negaram que a ação policial tenha sido "desastrada", como criticou o pré-candidato do PT, ministro Fernando Haddad. Eles lembraram que o governo federal poderia ajudar os dependentes químicos, ao incluir no Sistema Único de Saúde (SUS) a internação médica para combater a dependência. "Essa ação firme tem ajudado muito a enfrentar o problema e nós queremos a participação do governo federal", disse Covas. "O governo do PT não permite a internação dos dependentes químicos, o que não contribuiu em nada até aqui", reforçou Aníbal.

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