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Protestos violentos no Sudão deixam 5 mortos

Pelo menos cinco pessoas morreram no quinto dia consecutivo de protestos contra o governo após a anulação dos subsídios dos combustíveis no Sudão


	Um homem passa por uma estação de petróleo em chamas no Sudão: milhares de manifestantes saíram às ruas da capital e de outras cidades para protestar
 (Kidintakar Radio Station/Storyful/via Reuters TV)

Um homem passa por uma estação de petróleo em chamas no Sudão: milhares de manifestantes saíram às ruas da capital e de outras cidades para protestar (Kidintakar Radio Station/Storyful/via Reuters TV)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2013 às 14h38.

Cartum - Pelo menos cinco pessoas morreram nesta sexta-feira no quinto dia consecutivo de protestos contra o governo após a anulação dos subsídios dos combustíveis no Sudão, segundo testemunhas e opositores.

Na denominada "sexta-feira dos mártires", milhares de manifestantes saíram às ruas de Cartum e de outras cidades para protestar contra a supressão dos subsídios e a morte de dezenas de manifestantes nos últimos quatro dias.

Segundo a Agência Efe pôde constatar, as forças de segurança, equipadas com material antidistúrbios se desdobraram em várias áreas da capital sudanesa e usaram gás lacrimogêneo para dispersar os protestos.

Os manifestantes aproveitaram a oração coletiva do meio-dia da sexta-feira para realizar manifestações nos bairros de Nasser, Barri, Al Druchab e Al Fatihat.

Em algumas áreas de Cartum explodiram choques entre os manifestantes e a Polícia, o que causou, segundo testemunhas consultadas pela Efe, pelo menos três mortos.

Outras duas pessoas morreram na cidade de Wad Madani, capital do estado vizinho de Al Jazeera, onde nos dias anteriores foram registrados pelo menos 18 mortos, segundo a oposição.

Os números da oposição são muito mais elevados. Cerca de 140 pessoas teriam morrido, segundo seus cálculos, a maioria por disparos.

Segundo relatório da Anistia Internacional (AI) publicado na quinta-feira, meia centena de pessoas morreram entre terça-feira e na quarta-feira por tiros no peito e na cabeça.

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