Protestos na Venezuela deixaram 8 mortos e 137 feridos
Procuradora-geral da Venezuela informou que oito pessoas morreram e 137 ficaram feridas em fatos relacionados aos protestos registrados no país desde o dia 12
Da Redação
Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 14h53.
Caracas - A procuradora-geral da Venezuela , Luisa Ortega, informou nesta sexta-feira que oito pessoas morreram e 137 ficaram feridas em fatos relacionados aos protestos registrados no país desde o dia 12 de fevereiro.
Em seu programa na emissora "Unión Radio", Luisa Ortega disse que ao longo desta sexta-feira 80 pessoas deverão se apresentar em tribunais e que já foi emitida ordem de detenção contra 24 indivíduos.
Além disso, segundo o resumo da procuradora, foram constatados danos em sedes de organismos públicos e privados, assim como ataques a estações de metrô, estabelecimentos comerciais, agências bancárias, viaturas da polícia e às casas dos governadores dos estados de Táchira e Aragua.
Luisa Ortega relatou que quatro pessoas morreram em Caracas, uma em Carabobo, uma em Sucre e uma em Lara.
Uma das vítimas fatais no estado de Carabobo foi Julio González, promotor do Ministério Público local, que morreu durante a madrugada ao tentar desviar seu carro de uma barricada na estrada.
A procuradora afirmou ainda que a investigação sobre o assassinato de Basil Alejandro Da Costa, um dos estudantes que morreram em Caracas no dia 12, está quase concluída e que nos próximos dias seus resultados serão divulgados.
Sobre a denúncia de que um jovem de Valência tinha sido estuprado com um fuzil, a procurador disse que o caso foi relatado pelo rapaz e seu advogado e que antes da audiência foi realizado um exame por legistas.
"Quando foi feito o procedimento ele não disse nada sobre o fuzil, depois que o médico o examinou também não falou sobre esta circunstância, o resultado da análise fala de contusão leve, em nenhum momento ele disse que foi estuprado com um fuzil", afirmou
No entanto, Luisa Ortega garantiu que o jovem está sendo submetido a novos exames médicos para determinar o suposto abuso.
"Não vou permitir violações dos direitos humanos. A procuradora encarregada está falando com todas as testemunhas, assim como equipe médica e funcionários que participaram do exame para determinar a veracidade ou a falsidade da informação", indicou.
Caracas - A procuradora-geral da Venezuela , Luisa Ortega, informou nesta sexta-feira que oito pessoas morreram e 137 ficaram feridas em fatos relacionados aos protestos registrados no país desde o dia 12 de fevereiro.
Em seu programa na emissora "Unión Radio", Luisa Ortega disse que ao longo desta sexta-feira 80 pessoas deverão se apresentar em tribunais e que já foi emitida ordem de detenção contra 24 indivíduos.
Além disso, segundo o resumo da procuradora, foram constatados danos em sedes de organismos públicos e privados, assim como ataques a estações de metrô, estabelecimentos comerciais, agências bancárias, viaturas da polícia e às casas dos governadores dos estados de Táchira e Aragua.
Luisa Ortega relatou que quatro pessoas morreram em Caracas, uma em Carabobo, uma em Sucre e uma em Lara.
Uma das vítimas fatais no estado de Carabobo foi Julio González, promotor do Ministério Público local, que morreu durante a madrugada ao tentar desviar seu carro de uma barricada na estrada.
A procuradora afirmou ainda que a investigação sobre o assassinato de Basil Alejandro Da Costa, um dos estudantes que morreram em Caracas no dia 12, está quase concluída e que nos próximos dias seus resultados serão divulgados.
Sobre a denúncia de que um jovem de Valência tinha sido estuprado com um fuzil, a procurador disse que o caso foi relatado pelo rapaz e seu advogado e que antes da audiência foi realizado um exame por legistas.
"Quando foi feito o procedimento ele não disse nada sobre o fuzil, depois que o médico o examinou também não falou sobre esta circunstância, o resultado da análise fala de contusão leve, em nenhum momento ele disse que foi estuprado com um fuzil", afirmou
No entanto, Luisa Ortega garantiu que o jovem está sendo submetido a novos exames médicos para determinar o suposto abuso.
"Não vou permitir violações dos direitos humanos. A procuradora encarregada está falando com todas as testemunhas, assim como equipe médica e funcionários que participaram do exame para determinar a veracidade ou a falsidade da informação", indicou.