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Protesto segue em Madri apesar do fim do prazo dado pela polícia

Jovens reunidos no centro da cidade mantêm a manifestação, mas já têm planos caso a polícia decida removê-los do local

Os Manifestantes acampados na Praça Porta do Sol, em Madri, seguem tranquilos (Dani Pozo/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2011 às 20h03.

Madri - Os jovens "indignados" de Madri continuam acampados no centro da capital espanhola nesta terça-feira, último dia do prazo dado pela polícia que havia garantido que não interviria para removê-los.

"Não houve propriamente um diálogo com a polícia, mas eles garantiram que poderíamos ficar até hoje (terça-feira)", sem medo de uma intervenção policial, disse Bruno, um porta-voz do movimento, que há semanas ocupa a Puerta del Sol.

"Se eles vierem nos expulsar, temos um protocolo de resistência pacífica. Tentaremos proteger o material de informática e os arquivos para que não ocorra o que aconteceu em Barcelona", explica Bruno.

Na última sexta-feira, a polícia desalojou durante algumas horas os jovens acampados na Plaza de Catalunya em Barcelona, alegando ter que limpar a praça, levando barracas, computadores e equipamentos de camping.

Os jovens acampados em Madri mostram tranquilidade, apesar do fim do prazo dado pelas autoridades para a permanência na praça do centro da cidade.

"Se formos expulsos, vamos ter que voltar e fazer tudo de novo. Cada ação dessa realizada pela polícia só vai fazer com que na próxima tenha mais gente acampando", afirmou Bruno.

Este movimento dos "indignados" é espontâneo, começou no dia 15 de maio, uma semana antes das eleições municipais, como resposta de milhões de espanhóis irritados com as consequências da crise econômica.

Organizado por meio das redes sociais, se espalhou como uma mancha de óleo num país pouco acostumado à contestação social e, apesar dos sinais de cansaço, centenas de jovens continuam unidos por noites e dias no acampamento de Puerta del Sol.

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"Se eles vierem nos expulsar, temos um protocolo de resistência pacífica. Tentaremos proteger o material de informática e os arquivos para que não ocorra o que aconteceu em Barcelona", explica Bruno.

Na última sexta-feira, a polícia desalojou durante algumas horas os jovens acampados na Plaza de Catalunya em Barcelona, alegando ter que limpar a praça, levando barracas, computadores e equipamentos de camping.

Os jovens acampados em Madri mostram tranquilidade, apesar do fim do prazo dado pelas autoridades para a permanência na praça do centro da cidade.

"Se formos expulsos, vamos ter que voltar e fazer tudo de novo. Cada ação dessa realizada pela polícia só vai fazer com que na próxima tenha mais gente acampando", afirmou Bruno.

Este movimento dos "indignados" é espontâneo, começou no dia 15 de maio, uma semana antes das eleições municipais, como resposta de milhões de espanhóis irritados com as consequências da crise econômica.

Organizado por meio das redes sociais, se espalhou como uma mancha de óleo num país pouco acostumado à contestação social e, apesar dos sinais de cansaço, centenas de jovens continuam unidos por noites e dias no acampamento de Puerta del Sol.

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