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Protesto pede pela descriminalização do aborto na Argentina

Manifestantes caminharam até o palácio do Parlamento argentino para pedir que o Legislativo discuta um projeto sobre o tema

Código Penal argentino permite somente os abortos em casos de perigo para a vida ou à saúde da mãe (SXC.Hu)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2012 às 21h59.

Buenos Aires - Partidos políticos e sociais e organizações feministas da Argentina voltaram nesta segunda-feira a reivindicar em Buenos Aires a aprovação de uma lei de descriminalização do aborto.

Na mesma data do Dia Mundial de Ação pela Saúde das Mulheres, os manifestantes caminharam até o palácio do Parlamento argentino para pedir que o Legislativo discuta um projeto sobre o tema.

Em comunicado, os organizadores da manifestação pediram aos legisladores que não continuem postergando o projeto de lei apresentado pela Campanha Nacional pelo Direito ao Aborto Legal, Seguro e Gratuito.

O Código Penal argentino permite somente os abortos em casos de perigo para a vida ou à saúde da mãe, violação ou abuso a uma mulher incapacitada, embora o artigo desperte diferentes interpretações entre juízes e médicos.

Embora o aborto seja proibido por lei, os números oficiais registram cerca de 500 mil interrupções voluntárias de gravidez a cada ano.

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Em comunicado, os organizadores da manifestação pediram aos legisladores que não continuem postergando o projeto de lei apresentado pela Campanha Nacional pelo Direito ao Aborto Legal, Seguro e Gratuito.

O Código Penal argentino permite somente os abortos em casos de perigo para a vida ou à saúde da mãe, violação ou abuso a uma mulher incapacitada, embora o artigo desperte diferentes interpretações entre juízes e médicos.

Embora o aborto seja proibido por lei, os números oficiais registram cerca de 500 mil interrupções voluntárias de gravidez a cada ano.

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