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Promotoria de NY investiga se bancos enganaram agências de rating

Sediados nos EUA, oito dos maiores bancos do mundo serão investigados por divulgar informações erradas

Agência do Morgan Stanley em Nova York: o banco agora é a bola da vez nas investigações da justiça americana. (.)
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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2010 às 07h57.

Rio de Janeiro - O procurador-geral de Nova York investiga os oito dos maiores bancos do mundo para determinar se estes passaram informações falsas às agências de classificação para afetar algumas operações apoiadas por hipotecas, segundo informa hoje The New York Times.

Em sua versão digital, a publicação nova-iorquina assinala que a investigação sugere que um promotor de Nova York, Andrew Cuomo, acredita que as agências de classificação podem ter sido enganadas por um ou mais dos bancos investigados.

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Goldman Sachs, Morgan Stanley, UBS, Citigroup, Credit Suisse, Deutsche Bank, Crédit Agricole e Merrill Lynch - agora nas mãos do Bank of America - são as entidades investigadas, detalha o jornal.

As agências de classificação que avaliaram as operações com valores apoiados por hipotecas são Standard & Poor's, Fitch Ratings e Moody's Investors Service, cujas classificações são utilizadas pelos investidores para decidir suas aquisições.

O jornal explica que Cuomo iniciou a investigação a partir de uma informação do próprio jornal que descrevia as técnicas bancárias para obter melhores avaliações dessas agências.

O procurador-geral nova-iorquino quer saber sobre as contratações de funcionários das agências de classificação pelos serviços dos bancos especializados no negócio do risco imobiliário.

Segundo pessoas familiarizadas com a investigação não autorizadas a comentar o procedimento, trata-se de averiguar se contribuíram assim para melhorar as classificações dos instrumentos financeiros oferecidos.

Após as citações da promotoria quarta-feira, três porta-vozes das entidades afetadas não quiseram comentar o assunto. Os outros não atenderam aos pedidos do jornal.

O porta-voz do Goldman Sachs, Samuel Robinson, afirmou que "qualquer sugestão de uma inadequada influência sobre as agências de classificação precisa ser fundamentada. Dependemos da independência das agências de classificação"

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