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Promotoria investiga fatos do black friday em guerra de Gaza

70 palestinos morreram em massa após um bombardeio israelense para impedir a captura de um de seus militares

Faixa de Gaza: fatos se referem ao que ocorreu em 1 de agosto deste ano, quando acabaram com um acordo de cessar-fogo no meio da guerra (REUTERS/Mohammed Salem)
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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2014 às 10h55.

Jerusalém - A Promotoria Militar de Israel investiga gravações de rádio entre suas forças durante a guerra de Gaza que revelaram coisas sobre o chamado 'Black Friday', no qual 70 palestinos morreram em massa após um bombardeio israelense para impedir a captura de um de seus militares, informa nesta quarta-feira a imprensa.

Os fatos se referem ao que ocorreu em 1 de agosto deste ano, quando acabaram com um acordo de cessar-fogo no meio da guerra, e que começou com um tiroteio no qual morreram dois soldados israelenses e um terceiro foi capturado por homens do Hamas na zona de Rafah, no sul da Faixa.

Fontes da Promotoria disseram que o órgão mostra que a população civil palestina não foi avisada sobre o ataque em massa por terra e ar, como o exige o direito internacional e a legislação militar israelense, informa o jornal 'Yedioth Ahronoth'.

Os fatos ocorreram com a captura do militar israelense Hadar Goldin após entrar em vigor a trégua, e a reação das forças no terreno para impedir seu sequestro segundo o chamado 'protocolo Aníbal'.

A gravação, procedente das comunicações por rádio do Exército, foram reveladas ontem pela edição digital do mesmo jornal, e delas se desprende a suspeita de que a Brigada Guivati, a cargo da frente no sul de Gaza durante a guerra, recorreu a um uso excessivo da força.

Três altos oficiais da brigada, entre eles seu comandante-em- chefe, Ofer Winter, poderia ser investigados pelo descumprimento de normas militares, embora o caso esteja ainda em fase preliminar.

Na guerra de Gaza entre julho e agosto morreram cerca de 2,2 mil palestinos e 70 israelenses, e tanto Israel como o Hamas foram acusados pelos principais organismos de direitos humanos de ter violado o direito de guerra com crimes de guerra que devem ser investigados.

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Os fatos se referem ao que ocorreu em 1 de agosto deste ano, quando acabaram com um acordo de cessar-fogo no meio da guerra, e que começou com um tiroteio no qual morreram dois soldados israelenses e um terceiro foi capturado por homens do Hamas na zona de Rafah, no sul da Faixa.

Fontes da Promotoria disseram que o órgão mostra que a população civil palestina não foi avisada sobre o ataque em massa por terra e ar, como o exige o direito internacional e a legislação militar israelense, informa o jornal 'Yedioth Ahronoth'.

Os fatos ocorreram com a captura do militar israelense Hadar Goldin após entrar em vigor a trégua, e a reação das forças no terreno para impedir seu sequestro segundo o chamado 'protocolo Aníbal'.

A gravação, procedente das comunicações por rádio do Exército, foram reveladas ontem pela edição digital do mesmo jornal, e delas se desprende a suspeita de que a Brigada Guivati, a cargo da frente no sul de Gaza durante a guerra, recorreu a um uso excessivo da força.

Três altos oficiais da brigada, entre eles seu comandante-em- chefe, Ofer Winter, poderia ser investigados pelo descumprimento de normas militares, embora o caso esteja ainda em fase preliminar.

Na guerra de Gaza entre julho e agosto morreram cerca de 2,2 mil palestinos e 70 israelenses, e tanto Israel como o Hamas foram acusados pelos principais organismos de direitos humanos de ter violado o direito de guerra com crimes de guerra que devem ser investigados.

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