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Promotor que substitui Nisman pede acusação de Kirchner

Para Pollicita, ações do governo "poderiam ser enquadradas como impedimento ou obstrução de Justiça e descumprimento dos deveres de funcionário público"

A denúncia: o novo promotor se baseia nas acusações realizadas por Alberto Nisman, quatro dias antes de ser encontrado morto (Juan Mabromata/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2015 às 15h57.

Buenos Aires - O promotor Gerardo Pollicita solicitou nesta sexta-feira a acusação da presidente da Argentina, Cristina Kirchner , a partir da denúncia apresentada pelo já falecido Alberto Nisman por suposto acobertamento de terroristas , informaram fontes da promotoria.

Pollicita pede também ao juiz Daniel Rafecas, encarregado da causa, que se acuse o chanceler argentino, Héctor Timerman, e vários dirigentes governistas.

O promotor se baseia nas acusações realizadas pelo falecido promotor Alberto Nisman no processo apresentado quatro dias antes de ser encontrado morto, em 18 de janeiro, com um tiro na cabeça e em circunstâncias ainda não esclarecidas.

Em seu processo, Nisman, promotor especial da causa sobre o atentado contra a associação mutual judaica Amia, que deixou 85 mortos em 1994, acusa a presidente, o chanceler Timerman e vários dirigentes vinculados ao governo de orquestrar um plano para acobertar os suspeitos iranianos do ataque em troca de intensificar as relações comerciais com o Irã.

Pollicita acusa agora a presidente a seus colaboradores de 'acobertamento por favorecimento pessoal agravado pela especial gravidade do fato precedente', em referência ao atentado, e 'pela qualidade de funcionários públicos', segundo a apresentação realizada pelo novo promotor.

Além da acusação de acobertamento, Pollicita também considera que as ações do governo 'poderiam ter enquadre típico sob as figuras de impedimento ou obstrução de Justiça e descumprimento dos deveres de funcionário público'.

Após o pedido de acusação feito por Pollicita, o juiz Rafecas, encarregado da denúncia por acobertamento apresentada por Nisman, interrompeu suas férias e reassumirá suas funções na próxima quarta- feira, dia 18, segundo o Centro de Informação Judicial (CIJ). EFE

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O promotor se baseia nas acusações realizadas pelo falecido promotor Alberto Nisman no processo apresentado quatro dias antes de ser encontrado morto, em 18 de janeiro, com um tiro na cabeça e em circunstâncias ainda não esclarecidas.

Em seu processo, Nisman, promotor especial da causa sobre o atentado contra a associação mutual judaica Amia, que deixou 85 mortos em 1994, acusa a presidente, o chanceler Timerman e vários dirigentes vinculados ao governo de orquestrar um plano para acobertar os suspeitos iranianos do ataque em troca de intensificar as relações comerciais com o Irã.

Pollicita acusa agora a presidente a seus colaboradores de 'acobertamento por favorecimento pessoal agravado pela especial gravidade do fato precedente', em referência ao atentado, e 'pela qualidade de funcionários públicos', segundo a apresentação realizada pelo novo promotor.

Além da acusação de acobertamento, Pollicita também considera que as ações do governo 'poderiam ter enquadre típico sob as figuras de impedimento ou obstrução de Justiça e descumprimento dos deveres de funcionário público'.

Após o pedido de acusação feito por Pollicita, o juiz Rafecas, encarregado da denúncia por acobertamento apresentada por Nisman, interrompeu suas férias e reassumirá suas funções na próxima quarta- feira, dia 18, segundo o Centro de Informação Judicial (CIJ). EFE

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