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Promotor morto na Colômbia pode ter sido seguido desde o Paraguai

Marcelo Pecci, assassinado durante sua lua de mel, cuidava de casos importantes contra membros do crime organizado envolvidos em lavagem de dinheiro e narcotráfico

O promotor antidrogas paraguaio Marcelo Pecci fala à imprensa em Assunção, em 10 de março de 2020 (Norberto Duarte/AFP)
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AFP

Publicado em 12 de maio de 2022 às 07h57.

Última atualização em 12 de maio de 2022 às 08h47.

Autoridades do Paraguai investigam se o promotor antidrogas Marcelo Pecci, morto ontem em uma praia do Caribe colombiano, foi seguido desde Assunção por seus assassinos, disse à AFP o comandante em chefe da Polícia Nacional, Gilberto Fleitas.

"É uma possibilidade. Não podemos descartar nada. Estamos investigando detalhadamente, com a colaboração da Polícia Colombiana e do FBI", disse o responsável paraguaio pela segurança.

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Fleitas lembrou que o procurador Pecci, assassinado na ilha colombiana de Barú durante sua lua de mel, "cuidava de casos muito importantes contra membros do crime organizado envolvidos em lavagem de dinheiro e no narcotráfico".

O Ministro do Interior, Federico González, acrescentou que as forças de segurança nacionais “trabalham em coordenação com a Interpol, a DEA, o FBI e a Polícia Colombiana para avançar na identificação e captura dos responsáveis”.

Questionado sobre a possibilidade de Pecci ter sido seguido desde o Paraguai, González disse que "nenhuma linha de investigação pode ser descartada. Tudo está sendo analisado". Ele ressaltou que confia nos resultados da investigação conjunta com seus pares colombianos e americanos.

Para esta sexta-feira foi anunciada uma manifestação de protesto contra o assassinato de Pecci, 45. A chamada "Marcha da Coragem" partirá da sede do Ministério Público até o Panteão dos Heróis, no raio central da capital paraguaia.

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