Professores e governo mexicano fecham acordo para negociar
O acordo foi anunciado após uma reunião entre autoridades da Secretaria de Governo e a Coordenadoria Nacional de Trabalhadores da Educação
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2016 às 11h32.
O governo mexicano fechou um "acordo geral" para negociar com os professores uma reforma do ensino que já provocou muitos protestos , incluindo um confronto com policiais que deixou oito mortos em Oaxaca.
O acordo foi anunciado após uma reunião entre autoridades da Secretaria de Governo e a Coordenadoria Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE), ala dissidente do sindicato de professores.
O diálogo entre o governo e a CNTE acontecerá em três mesas de trabalho: política no dia 13 de julho, educativa no dia 19 e social no dia 21.
Os professores dissidentes não aceitam a reforma em vigor desde 2013 que impõe avaliações dos docentes, que rejeitam a medida por acreditarem que não leva em consideração a disparidade social em diversos pontos do país e porque, em sua opinião, leva à privatização da educação.
No dia 19 de junho em Nochixtlán, Oaxaca, aconteceu uma batalha campal entre policiais federais e professores e simpatizantes da CNTE, que bloqueavam uma estrada.
De acordo com a versão oficial, policiais e radicais abriram fogo em uma ação que deixou oito mortos e mais de 100 feridos. Até o momento, as autoridades não esclareceram se as vítimas fatais foram atingidas por balas da polícia.
Outros dois homens - incluindo um repórter fotográfico - foram mortos a tiros no mesmo dia em Juchitán, também em Oaxaca.
O governo mexicano fechou um "acordo geral" para negociar com os professores uma reforma do ensino que já provocou muitos protestos , incluindo um confronto com policiais que deixou oito mortos em Oaxaca.
O acordo foi anunciado após uma reunião entre autoridades da Secretaria de Governo e a Coordenadoria Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE), ala dissidente do sindicato de professores.
O diálogo entre o governo e a CNTE acontecerá em três mesas de trabalho: política no dia 13 de julho, educativa no dia 19 e social no dia 21.
Os professores dissidentes não aceitam a reforma em vigor desde 2013 que impõe avaliações dos docentes, que rejeitam a medida por acreditarem que não leva em consideração a disparidade social em diversos pontos do país e porque, em sua opinião, leva à privatização da educação.
No dia 19 de junho em Nochixtlán, Oaxaca, aconteceu uma batalha campal entre policiais federais e professores e simpatizantes da CNTE, que bloqueavam uma estrada.
De acordo com a versão oficial, policiais e radicais abriram fogo em uma ação que deixou oito mortos e mais de 100 feridos. Até o momento, as autoridades não esclareceram se as vítimas fatais foram atingidas por balas da polícia.
Outros dois homens - incluindo um repórter fotográfico - foram mortos a tiros no mesmo dia em Juchitán, também em Oaxaca.