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Professora corta cabelo de alunas e pega 6 meses de prisão

Tribunal de Delitos de Luxor,no Egito, além da pena, ordenou a suspensão da professora Imame Kailani de suas atividades por três anos

Ministério da Educação egípcio tinha decidido descontar um mês de salário e transferir Kailani a outro departamento. (Flickr/Creative Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2012 às 17h41.

Cairo - Um tribunal da cidade egípcia de Luxor, no sul do país, condenou uma professora que cortou o cabelo de duas alunas do ensino fundamental porque foram para escola sem o tradicional véu islâmico, a seis meses de prisão.

A agência oficial de notícias do Egito, ''Mena'', informou que o Tribunal de Delitos de Luxor, além da pena, ordenou a suspensão da professora Imame Kailani de suas atividades por três anos.

Este caso levantou certa polêmica no Egito e em 21 de outubro, o procurador-geral Abdelmeguid Mahmoud ordenou que fosse iniciada uma investigação judicial sobre os fatos.

O porta-voz da procuradoria, Adel al Said, considerou que este incidente representa um crime pela lei egípcia porque é uma violação dos direitos dos menores e de sua vida privada.

Poucos dias antes, o Ministério da Educação egípcio decidiu descontar um mês de salário e transferir Kailani a outro departamento.

A professora, que usa o ''niqab'' (véu que cobre todo o rosto, menos os olhos), cortou cerca de sete centímetros do cabelo de duas alunas de sexto ano primário em meados de outubro.

Em uma nota divulgada, o Conselho Nacional da Mulher do Egito condenou o comportamento da professora, ''contra a lei egípcia e os direitos humanos, especialmente os da infância''.

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Cairo - Um tribunal da cidade egípcia de Luxor, no sul do país, condenou uma professora que cortou o cabelo de duas alunas do ensino fundamental porque foram para escola sem o tradicional véu islâmico, a seis meses de prisão.

A agência oficial de notícias do Egito, ''Mena'', informou que o Tribunal de Delitos de Luxor, além da pena, ordenou a suspensão da professora Imame Kailani de suas atividades por três anos.

Este caso levantou certa polêmica no Egito e em 21 de outubro, o procurador-geral Abdelmeguid Mahmoud ordenou que fosse iniciada uma investigação judicial sobre os fatos.

O porta-voz da procuradoria, Adel al Said, considerou que este incidente representa um crime pela lei egípcia porque é uma violação dos direitos dos menores e de sua vida privada.

Poucos dias antes, o Ministério da Educação egípcio decidiu descontar um mês de salário e transferir Kailani a outro departamento.

A professora, que usa o ''niqab'' (véu que cobre todo o rosto, menos os olhos), cortou cerca de sete centímetros do cabelo de duas alunas de sexto ano primário em meados de outubro.

Em uma nota divulgada, o Conselho Nacional da Mulher do Egito condenou o comportamento da professora, ''contra a lei egípcia e os direitos humanos, especialmente os da infância''.

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