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Operação para deter mandante dos atentados deixa dois mortos

Cinco pessoas que se encontravam entrincheiradas em um apartamento de Saint-Denis foram detidas

França: polícia vigia área onde aconteceu o atentado, em Saint Denis, próximo a Paris (Jacky Naegelen/ Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2015 às 08h41.

Paris-  A procuradoria de Paris confirmou nesta quarta-feira que uma mulher-bomba se suicidou ao detonar os explosivos que carregava junto ao corpo, e que cinco pessoas que se encontravam entrincheiradas em um apartamento de Saint-Denis foram detidas em uma operação antiterrorista, que ainda está em curso nesse subúrbio localizado ao norte de Paris.

Em comunicado, a Promotoria de Paris, responsável pela investigação, indicou que a mulher estava no imóvel alvo da operação e que "ativou seu colete de explosivos no início do assalto das forças de elite francesas (RAID)".

Os agentes do Raid conseguiram tirar do apartamento três pessoas, que estão detidas. No entanto, a identidade deles ainda não foi confirmada, acrescentou o comunicado.

Acredita-se que o belga Abdelhamid Abaaoud, considerado o mentor intelectual dos atentados que na última sexta-feira mataram 129 pessoas em Paris, esteja no imóvel invadido pela Polícia francesa.

A Promotoria, que não confirmou a presença de Abaaoud no local, afirmou que outras duas pessoas, um homem e uma mulher, relacionadas com o apartamento usado pelos suspeitos, também estão presos.

A imprensa local indica que pelo menos uma pessoa permanece entrincheirada no apartamento, na rua do Corbillon, no centro bairro de Saint-Denis, próximo ao Stade de France, um dos seis palcos dos atentados terroristas da última sexta-feira.

A emissora "BFMTV" afirmou, citando fontes ligadas à investigação, que um segundo suposto terrorista teria morrido na operação, abatido por um franco-atirador da Polícia francesa.

A Promotoria acrescentou, além disso, que foram libertados dois familiares dos suicidas da terrorista passada, Ismael Omar Mostefai e Samy Amimour, que tinham sido presos para ser interrogados.

Veja o vídeo da operação em Saint-Denis:

https://youtube.com/watch?v=3CIG8rz8TuI

São Paulo – Em 2014, o mundo perdeu 32.658 mil vidas em decorrência do terrorismo , um crescimento de 80% em relação ao que foi observado em 2013 e o maior nível já registrado. Mas embora o terrorismo esteja deixando o seu rastro de violência, no âmbito global, ele ainda mata 13 vezes menos que o homicídio . As constatações são do Global Terrorism Index 2015 (GTI), estudo anual do Instituto de Economia e Paz, organização que avalia os impactos econômicos da violência, divulgado nesta terça-feira, dias depois dos ataques do Estado Islâmico ( EI ) em Paris , França. A pesquisa revelou que é o EI, que atua principalmente na Síria e no Iraque, e o Boko Haram , cujas atividades concentram-se na Nigéria, os responsáveis por 51% dessas mortes. A maioria dos casos (78%) aconteceu em cinco países (Afeganistão, Iraque, Nigéria, Paquistão e Síria). O GTI nota, contudo, que o terrorismo está se espalhado pelo mundo. Em 2013, atividades foram registradas em 59 países. Em 2014, esse número subiu para 67, incluindo Áustria, Austrália, Bélgica, Canadá e França. A edição 2015 do estudo investigou os padrões de atividades terroristas em 162 países a partir do total de incidentes registrados em 2014, o número de mortes, o número de feridos e os danos patrimoniais decorrentes dos atos. Com base nisso, classificou os países de acordo com os impactos do terror. Quanto mais próxima de dez for a pontuação, mais afetado é o local. Confira nas imagens quais são os 25 mais impactados.
  • 2. Iraque

    2 /27(Getty Images)

  • Veja também

    Classificação geralPontuação
    10
  • 3. Afeganistão

    3 /27(REUTERS/Medecins Sans Frontieres/Handout)

  • Classificação geralPontuação
    9,233
  • 4. Nigéria

    4 /27(Afp.com / Pius Utomi Ekpei)

    Classificação geralPontuação
    9,213
  • 5. Paquistão

    5 /27(Reuters)

    Classificação geralPontuação
    9,065
  • 6. Síria

    6 /27(Bassam Khabieh / Reuters)

    Classificação geralPontuação
    8,108
  • 7. Índia

    7 /27(Reuters/STRINGER/INDIA)

    Classificação geralPontuação
    7,747
  • 8. Iêmen

    8 /27(REUTERS/Khaled Abdullah)

    Classificação geralPontuação
    7,642
  • 9. Somália

    9 /27(Omar Faruk/Reuters)

    Classificação geralPontuação
    7,6
  • 10. Líbia

    10 /27(Esam Omran Al-Fetori/Reuters)

    Classificação geralPontuação
    7,29
  • 11. Tailândia

    11 /27(REUTERS/Athit Perawongmetha)

    Classificação geralPontuação
    10º7,729
  • 12. Filipinas

    12 /27(Erik De Castro/Reuters)

    Classificação geralPontuação
    11º7,27
  • 13. Ucrânia

    13 /27(Reuters)

    Classificação geralPontuação
    12º7,2
  • 14. Egito

    14 /27(AFP)

    Classificação geralPontuação
    13º6,813
  • 15. República Centro-Africana

    15 /27(Ivan Lieman/AFP/Getty Images)

    Classificação geralPontuação
    14º6,721
  • 16. Sudão do Sul

    16 /27(REUTERS/Goran Tomasevic)

    Classificação geralPontuação
    15º6,712
  • 17. Sudão

    17 /27(EBRAHIM HAMID/AFP/Getty Images)

    Classificação geralPontuação
    16º6,686
  • 18. Colômbia

    18 /27(Pedro Ugarte/AFP)

    Classificação geralPontuação
    17º6,662
  • 19. Quênia

    19 /27(Getty Images)

    Classificação geralPontuação
    18º6,66
  • 20. República Democrática do Congo

    20 /27(Luc Gnago/Reuters)

    Classificação geralPontuação
    19º6,487
  • 21. Camarões

    21 /27(Ali Kaya/AFP)

    Classificação geralPontuação
    20º6,466
  • 22. Líbano

    22 /27(Khalil Hassan/ Reuters)

    Classificação geralPontuação
    21º6,376
  • 23. China

    23 /27(Goh Chai Hin/AFP)

    Classificação geralPontuação
    22º6,294
  • 24. Rússia

    24 /27(AFP)

    Classificação geralPontuação
    23º6,207
  • 25. Israel

    25 /27(REUTERS/Ammar Awad)

    Classificação geralPontuação
    24º6,034
  • 26. Bangladesh

    26 /27(REUTERS/Stringer)

    Classificação geralPontuação
    25º5,921
  • 27. Agora veja as homenagens às vítimas do ataque em Paris

    27 /27(Reuters)

  • Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasAtentados em ParisMortesTerrorismo

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