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Prisões políticas caem 41% em Cuba no semestre

Na primeira metade do ano, houve 2143 prisões "temporárias e arbitrárias", diante das 3645 detenções realizadas no mesmo período de 2012

Bandeira de Cuba: devido a uma reforma migratória em vigor desde janeiro, dezenas de dissidentes puderam viajar ao exterior. (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2013 às 15h01.

Havana - As prisões por motivos políticos em Cuba caíram 41% no primeiro semestre em comparação com o mesmo período de 2012, informou nesta quarta-feira um grupo opositor, que atribui a queda à tentativa do governo de Raul Castro de melhorar sua imagem internacional.

Na primeira metade do ano, houve 2143 prisões "temporárias e arbitrárias", diante das 3645 detenções realizadas no mesmo período de 2012, divulgou um relatório da ilegal, porém tolerada, Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, dirigida pelo dissidente Elizardo Sánchez.

Em junho, a "Comissão pôde verificar pelo menos 180 detenções por motivos políticos, o menor índice (mensal) de ações repressivas desde setembro de 2010, o que indica claramente que o governo se esforça em diminuir as ações arbitrárias com o propósito de melhorar sua imagem", acrescentou.

"Apesar da visível diminuição das prisões, continua sendo particularmente inquietante o alto número de ações repressivas, organizadas, incentivadas ou permitidas pela poderosa polícia secreta", destacou.

O grupo afirmou que, devido a uma reforma migratória em vigor desde janeiro, dezenas de dissidentes puderam viajar ao exterior, o que transmite "falsos sinais de mudança, enquanto a violação massiva e institucionalizada do direito de todos os cubanos persiste".

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Na primeira metade do ano, houve 2143 prisões "temporárias e arbitrárias", diante das 3645 detenções realizadas no mesmo período de 2012, divulgou um relatório da ilegal, porém tolerada, Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, dirigida pelo dissidente Elizardo Sánchez.

Em junho, a "Comissão pôde verificar pelo menos 180 detenções por motivos políticos, o menor índice (mensal) de ações repressivas desde setembro de 2010, o que indica claramente que o governo se esforça em diminuir as ações arbitrárias com o propósito de melhorar sua imagem", acrescentou.

"Apesar da visível diminuição das prisões, continua sendo particularmente inquietante o alto número de ações repressivas, organizadas, incentivadas ou permitidas pela poderosa polícia secreta", destacou.

O grupo afirmou que, devido a uma reforma migratória em vigor desde janeiro, dezenas de dissidentes puderam viajar ao exterior, o que transmite "falsos sinais de mudança, enquanto a violação massiva e institucionalizada do direito de todos os cubanos persiste".

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