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Príncipe Harry abriu fogo contra talibãs no Afeganistão

"Sim, muitas pessoas dispararam. Todo mundo disparou. Se há gente tentando fazer algo ruim a nossos meninos, nós lhes deixamos fora do jogo" disse o príncipe

O príncipe Harry (esquerda) ao lado de um companheiro de esquadrão em Camp Bastion, na província afegã de Helmand (John Stillwell/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 17h42.

Londres - O príncipe Harry da Inglaterra reconheceu que disparou contra insurgentes talibãs durante sua segunda missão como piloto de combate no Afeganistão, da qual retornou nesta segunda-feira ao Reino Unido .

"Sim, muitas pessoas dispararam. Todo mundo disparou. Se há gente tentando fazer algo ruim a nossos meninos, nós lhes deixamos fora do jogo" disse o príncipe em declarações à imprensa britânica durante sua estadia no Afeganistão que foram publicadas hoje.

O neto da rainha Elizabeth II, de 28 anos de idade, e terceiro na linha de sucessão ao trono, foi enviado em setembro do ano passado a Camp Bastion, principal base britânica em território afegão, situada na província meridional de Helmand.

Na entrevista, que os meios de comunicação britânicos concordaram em não divulgar até que Harry voltasse ao Reino Unido, o príncipe reconheceu que disparou "quando tinha que disparar" e explicou que "você tira uma vida para salvar outra, mas essencialmente somos mais um elemento dissuasório".

Harry foi o primeiro membro da família real britânica a participar ativamente em operações de combate desde que seu tio, o príncipe Andrew, duque de York, lutou na Guerra das Malvinas, em 1982, também como piloto de helicópteros da Marinha Real.


Em 2008 o príncipe Harry esteve dez semanas como subtenente no Afeganistão, mas precisou retornar antes do fim da missão após o vazamento no Reino Unido da notícia de sua presença no país.

Além de falar do Afeganistão, o príncipe Harry abordou outros assuntos como o fato de ter "decepcionado" sua família pela publicação de fotografias nas quais aparece nu em uma festa em um hotel de Las Vegas no ano passado.

Neste sentido, disse que esse episódio é "um claro exemplo de que provavelmente sou mais soldado e menos príncipe".

"Mas, no final das contas, eu estava em uma área privada e ali deveria haver privacidade", comentou.

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Londres - O príncipe Harry da Inglaterra reconheceu que disparou contra insurgentes talibãs durante sua segunda missão como piloto de combate no Afeganistão, da qual retornou nesta segunda-feira ao Reino Unido .

"Sim, muitas pessoas dispararam. Todo mundo disparou. Se há gente tentando fazer algo ruim a nossos meninos, nós lhes deixamos fora do jogo" disse o príncipe em declarações à imprensa britânica durante sua estadia no Afeganistão que foram publicadas hoje.

O neto da rainha Elizabeth II, de 28 anos de idade, e terceiro na linha de sucessão ao trono, foi enviado em setembro do ano passado a Camp Bastion, principal base britânica em território afegão, situada na província meridional de Helmand.

Na entrevista, que os meios de comunicação britânicos concordaram em não divulgar até que Harry voltasse ao Reino Unido, o príncipe reconheceu que disparou "quando tinha que disparar" e explicou que "você tira uma vida para salvar outra, mas essencialmente somos mais um elemento dissuasório".

Harry foi o primeiro membro da família real britânica a participar ativamente em operações de combate desde que seu tio, o príncipe Andrew, duque de York, lutou na Guerra das Malvinas, em 1982, também como piloto de helicópteros da Marinha Real.


Em 2008 o príncipe Harry esteve dez semanas como subtenente no Afeganistão, mas precisou retornar antes do fim da missão após o vazamento no Reino Unido da notícia de sua presença no país.

Além de falar do Afeganistão, o príncipe Harry abordou outros assuntos como o fato de ter "decepcionado" sua família pela publicação de fotografias nas quais aparece nu em uma festa em um hotel de Las Vegas no ano passado.

Neste sentido, disse que esse episódio é "um claro exemplo de que provavelmente sou mais soldado e menos príncipe".

"Mas, no final das contas, eu estava em uma área privada e ali deveria haver privacidade", comentou.

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