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Primeiro-ministro espanhol garante que não irá renunciar

Mariano Rajoy afirmou que não pretende deixar cargo, apesar das revelações sobre contas ocultas de seu partido

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, em entrevista coletiva: "cumprirei o mandato dado a mim pelos espanhóis", disse, assegurando que "o Estado de direito não se submete à chantagem" (Pierre-Philippe Marcou/AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2013 às 12h14.

Madri - O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, afirmou nesta segunda-feira que não pretende renunciar, apesar das novas revelações sobre as contas ocultas de seu Partido Popular (PP), cujo ex-tesoureiro depôs hoje na Justiça.

"Cumprirei o mandato dado a mim pelos espanhóis", declarou Rajoy à imprensa, assegurando que "o Estado de direito não se submete à chantagem" e que a justiça continuará a fazer o seu trabalho "sem nenhuma pressão".

No domingo, a oposição socialista exigiu a sua renúncia, citando a "troca de favores" entre o chefe do Governo e Luis Barcenas, o ex-tesoureiro do PP que há seis meses faz tremer a direita espanhola.

Detido desde 27 de junho em Soto del Real, perto de Madri , Barcenas compareceu nesta manhã ao Tribunal da Audiência Nacional, convocado pelo juiz de instrução Pablo Ruz, que ouviu seu depoimento.

Segundo a imprensa, "Barcenas revelaria ao juiz Ruz 19 anos da contabilidade oculta do PP" e estaria pronto a entregar "centenas de documentos" que provariam o esquema de corrupção.

Em 9 de julho, o jornal El Mundo publicou a imagem de uma folha manuscrita atribuída ao ex-tesoureiro do PP, na qual aparece o nome de Rajoy.

O jornal calcula que Mariano Rajoy recebeu o equivalente a 25.242 euros em 1998, além de seu salário de ministro na época, quando os bônus aos ministros estavam proibidos.

Mariano Rajoy negou em fevereiro ter recebido somas ilegais.

No domingo, o mesmo jornal publicou o conteúdo de mensagens SMS comprometedoras trocadas por Rajoy e Barcenas.

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Madri - O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, afirmou nesta segunda-feira que não pretende renunciar, apesar das novas revelações sobre as contas ocultas de seu Partido Popular (PP), cujo ex-tesoureiro depôs hoje na Justiça.

"Cumprirei o mandato dado a mim pelos espanhóis", declarou Rajoy à imprensa, assegurando que "o Estado de direito não se submete à chantagem" e que a justiça continuará a fazer o seu trabalho "sem nenhuma pressão".

No domingo, a oposição socialista exigiu a sua renúncia, citando a "troca de favores" entre o chefe do Governo e Luis Barcenas, o ex-tesoureiro do PP que há seis meses faz tremer a direita espanhola.

Detido desde 27 de junho em Soto del Real, perto de Madri , Barcenas compareceu nesta manhã ao Tribunal da Audiência Nacional, convocado pelo juiz de instrução Pablo Ruz, que ouviu seu depoimento.

Segundo a imprensa, "Barcenas revelaria ao juiz Ruz 19 anos da contabilidade oculta do PP" e estaria pronto a entregar "centenas de documentos" que provariam o esquema de corrupção.

Em 9 de julho, o jornal El Mundo publicou a imagem de uma folha manuscrita atribuída ao ex-tesoureiro do PP, na qual aparece o nome de Rajoy.

O jornal calcula que Mariano Rajoy recebeu o equivalente a 25.242 euros em 1998, além de seu salário de ministro na época, quando os bônus aos ministros estavam proibidos.

Mariano Rajoy negou em fevereiro ter recebido somas ilegais.

No domingo, o mesmo jornal publicou o conteúdo de mensagens SMS comprometedoras trocadas por Rajoy e Barcenas.

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