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Preso no Rio ex-militar argentino acusado após ditadura

Gonzalo Sánchez é acusado de ter praticado torturas na Escola de Mecânica da Marinha durante a ditadura argentina

Prisão: o ex-militar preso pela PF e pela Interpol está no Brasil há onze anos (Ali al-Saadi/AFP)
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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 21h47.

Rio de Janeiro - O ex-militar argentino Gonzalo Sánchez, acusado em seu país de crimes contra a humanidade durante a última ditadura , foi detido nesta quinta-feira em Paraty, na Costa Verde do Rio de Janeiro, informou a Polícia Federal (PF).

Sánchez, conhecido também pelo apelido de "Chispa", foi preso em uma operação conjunta entre a PF e a Interpol e não ofereceu nenhum tipo de resistência, declarou o delegado-chefe da Polícia Federal em Angra dos Reis, Marcelo Villela.

"Deu seu nome completo ao ser abordado e não resistiu", disse Villela, que não ofereceu maiores detalhes sobre a forma como as autoridades chegaram ao seu paradeiro.

Sánchez, de 61 anos e declarado foragido em 2005, é acusado de torturas e outros crimes de contra a humanidade cometidos na Escola de Mecânica da Marinha (Esma), um dos mais tenebrosos centros clandestinos de detenção que funcionaram na Argentina durante a ditadura que vigorou no país entre 1976 e 1983. Na época do regime militar, Sánchez era oficial ajudante da Prefeitura Naval Argentina.

Villela explicou que o militar informou que está no Brasil há onze anos e que desde então trabalha em um estaleiro como engenheiro naval.

Sánchez permanecerá detido na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro até que a Supremo Tribunal Federal autorize sua extradição e entrega às autoridades argentinas.

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Rio de Janeiro - O ex-militar argentino Gonzalo Sánchez, acusado em seu país de crimes contra a humanidade durante a última ditadura , foi detido nesta quinta-feira em Paraty, na Costa Verde do Rio de Janeiro, informou a Polícia Federal (PF).

Sánchez, conhecido também pelo apelido de "Chispa", foi preso em uma operação conjunta entre a PF e a Interpol e não ofereceu nenhum tipo de resistência, declarou o delegado-chefe da Polícia Federal em Angra dos Reis, Marcelo Villela.

"Deu seu nome completo ao ser abordado e não resistiu", disse Villela, que não ofereceu maiores detalhes sobre a forma como as autoridades chegaram ao seu paradeiro.

Sánchez, de 61 anos e declarado foragido em 2005, é acusado de torturas e outros crimes de contra a humanidade cometidos na Escola de Mecânica da Marinha (Esma), um dos mais tenebrosos centros clandestinos de detenção que funcionaram na Argentina durante a ditadura que vigorou no país entre 1976 e 1983. Na época do regime militar, Sánchez era oficial ajudante da Prefeitura Naval Argentina.

Villela explicou que o militar informou que está no Brasil há onze anos e que desde então trabalha em um estaleiro como engenheiro naval.

Sánchez permanecerá detido na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro até que a Supremo Tribunal Federal autorize sua extradição e entrega às autoridades argentinas.

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