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Presidente ucraniano destitui prefeito de Kiev

Prefeito e o secretário adjunto foram destituídos por terem ordenado a dispersão violenta de manifestantes em 30 de novembro

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2013 às 15h04.

O prefeito de Kiev e o secretário adjunto do Conselho de Segurança ucraniano foram destituídos por terem ordenado a dispersão violenta de manifestantes em 30 de novembro na capital ucraniana, anunciou neste sábado a Presidência ucraniana.

"O presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, destituiu o secretário adjunto do Conselho de Segurança Nacional e de Defesa da Ucrânia Vladimir Sivkovich e o chefe da administração de Kiev Alexander Popov", informou a Presidência em um comunicado.

Esta decisão foi tomada "a pedido da procuradoria geral da Ucrânia , que suspeita que estas personalidades violaram os direitos dos cidadãos que estavam em 30 de novembro na praça da Independência de Kiev", acrescentou.

Pouco antes, o procurador geral Viktor Pshonka tinha indicado em coletiva de imprensa que pediu a destituição dos responsáveis.

"Segundo a investigação, eles pressionaram (o chefe da polícia de Kiev) para que usasse a força, quando estavam presentes em seu escritório", declarou.

A polícia anti-distúrbios dispersou violentamente uma manifestação nesta praça central de Kiev, causando dezenas de feridos, entre eles muitos estudantes.

Os manifestantes protestavam contra o repúdio de última hora do presidente ucraniano de assinar um acordo de associação com a União Europeia, que vem sendo preparado há três anos.

Estes atos de violência, praticados em um local simbólico da Revolução Laranja de 2004, provocaram indignação no país e no exterior, e levaram a oposição a pedir a renúncia de Yanukovich.

Depois de ter mobilizado milhares de pessoas nos dois domingos anteriores, a oposição convoca uma grande manifestação em 15 de dezembro.


Como resposta, cerca de 60.000 manifestantes se concentraram neste sábado no centro de Kiev, segundo a polícia, para apoiar o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich.

"No começo da manifestação, umas 60.000 pessoas se reuniram na praça da Europa em Kiev", declarou à AFP Olga Bilyk, uma porta-voz policial. Os organizadores afirmaram que havia 200.000 manifestantes, mas os jornalistas da AFP viram muitos menos.

"Queremos estabilidade", explicou Dimitro Jorunji, de 29 anos. "As manifestações destroem a economia", argumentou.

Os serviços de segurança anunciaram ter reforçado as medidas de segurança e aludiram à multiplicação de alertas de bomba dos últimos dias.

Os manifestantes estão a apenas algumas centenas de metros da Praça da Independência, onde está mobilizada a oposição pró-europeia, que reivindica a demissão de Yanukovich.

Esta é a quarta semana de protestos na Praça da Independência da capital, com as quais a oposição pede a demissão do chefe de Estado desde que rejeitou, de última hora, assinar um acordo de associação com a União Europeia (UE) preparado durante meses, e optou por uma aproximação da Rússia.

A Praça da Independência tem um aspecto cada vez mais parecido a um acampamento entrincheirado, com barricadas de mais de dois metros construídas com sacos de areia, pilhas de neve, barris e arames farpados, levantadas após uma fracassada intervenção policial na madrugada de quarta-feira na praça.

Os Estados Unidos, que criticaram com dureza a intervenção policial da quarta-feira, solicitou às autoridades ucranianas que deixe que as manifestações do fim de semana transcorram pacificamente.

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O prefeito de Kiev e o secretário adjunto do Conselho de Segurança ucraniano foram destituídos por terem ordenado a dispersão violenta de manifestantes em 30 de novembro na capital ucraniana, anunciou neste sábado a Presidência ucraniana.

"O presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, destituiu o secretário adjunto do Conselho de Segurança Nacional e de Defesa da Ucrânia Vladimir Sivkovich e o chefe da administração de Kiev Alexander Popov", informou a Presidência em um comunicado.

Esta decisão foi tomada "a pedido da procuradoria geral da Ucrânia , que suspeita que estas personalidades violaram os direitos dos cidadãos que estavam em 30 de novembro na praça da Independência de Kiev", acrescentou.

Pouco antes, o procurador geral Viktor Pshonka tinha indicado em coletiva de imprensa que pediu a destituição dos responsáveis.

"Segundo a investigação, eles pressionaram (o chefe da polícia de Kiev) para que usasse a força, quando estavam presentes em seu escritório", declarou.

A polícia anti-distúrbios dispersou violentamente uma manifestação nesta praça central de Kiev, causando dezenas de feridos, entre eles muitos estudantes.

Os manifestantes protestavam contra o repúdio de última hora do presidente ucraniano de assinar um acordo de associação com a União Europeia, que vem sendo preparado há três anos.

Estes atos de violência, praticados em um local simbólico da Revolução Laranja de 2004, provocaram indignação no país e no exterior, e levaram a oposição a pedir a renúncia de Yanukovich.

Depois de ter mobilizado milhares de pessoas nos dois domingos anteriores, a oposição convoca uma grande manifestação em 15 de dezembro.


Como resposta, cerca de 60.000 manifestantes se concentraram neste sábado no centro de Kiev, segundo a polícia, para apoiar o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich.

"No começo da manifestação, umas 60.000 pessoas se reuniram na praça da Europa em Kiev", declarou à AFP Olga Bilyk, uma porta-voz policial. Os organizadores afirmaram que havia 200.000 manifestantes, mas os jornalistas da AFP viram muitos menos.

"Queremos estabilidade", explicou Dimitro Jorunji, de 29 anos. "As manifestações destroem a economia", argumentou.

Os serviços de segurança anunciaram ter reforçado as medidas de segurança e aludiram à multiplicação de alertas de bomba dos últimos dias.

Os manifestantes estão a apenas algumas centenas de metros da Praça da Independência, onde está mobilizada a oposição pró-europeia, que reivindica a demissão de Yanukovich.

Esta é a quarta semana de protestos na Praça da Independência da capital, com as quais a oposição pede a demissão do chefe de Estado desde que rejeitou, de última hora, assinar um acordo de associação com a União Europeia (UE) preparado durante meses, e optou por uma aproximação da Rússia.

A Praça da Independência tem um aspecto cada vez mais parecido a um acampamento entrincheirado, com barricadas de mais de dois metros construídas com sacos de areia, pilhas de neve, barris e arames farpados, levantadas após uma fracassada intervenção policial na madrugada de quarta-feira na praça.

Os Estados Unidos, que criticaram com dureza a intervenção policial da quarta-feira, solicitou às autoridades ucranianas que deixe que as manifestações do fim de semana transcorram pacificamente.

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