Presidente sul-africano descarta aumento de mensalidades
O presidente da África do Sul descartou um aumento das mensalidades nas universidades no ano que vem, após série de protestos de estudantes
Da Redação
Publicado em 23 de outubro de 2015 às 17h04.
Pretória - O presidente da África do Sul , Jacob Zuma, descartou nesta sexta-feira um aumento das mensalidades nas universidades no ano que vem, após uma semana de protestos de estudantes em todo o país, nos primeiros sinais de demonstração de força da geração pós-apartheid dos "Nascidos Livres".
A polícia disparou balas de borracha, gás lacrimogêneo e granadas de efeito moral em estudantes, que atiraram pedras e sinalizadores perto dos Edifícios da União, onde o governo tem seus escritórios em Pretória, exigindo que Zuma saísse e falasse com eles.
Mas as autoridades temiam pela segurança do presidente, e Zuma permaneceu dentro do local e fez o anúncio sobre o congelamento das taxas através dos meios de comunicação.
"Nós decidimos contra (a saída), porque não era seguro", disse um oficial de segurança à Reuters. "Havia alunos lá com pedras", completou. Uma segunda fonte confirmou a mudança de planos.
O protesto marca uma semana de passeatas contra o aumento na educação universitária --cara demais para muitos-- em meio à frustração com as desigualdades que persistem duas décadas após o fim do regime da maioria branca.
"Concordamos que haverá um aumento zero nas taxas universitárias em 2016", disse Zuma após se reunir em particular com líderes estudantis e diretores universitários.
Alguns dos mais de 12.000 estudantes que se reuniram nos Edifícios da União em Pretória comemoraram o anúncio de Zuma, mas outros afirmam que a medida ficou aquém de suas demandas por uma educação gratuita.
Pretória - O presidente da África do Sul , Jacob Zuma, descartou nesta sexta-feira um aumento das mensalidades nas universidades no ano que vem, após uma semana de protestos de estudantes em todo o país, nos primeiros sinais de demonstração de força da geração pós-apartheid dos "Nascidos Livres".
A polícia disparou balas de borracha, gás lacrimogêneo e granadas de efeito moral em estudantes, que atiraram pedras e sinalizadores perto dos Edifícios da União, onde o governo tem seus escritórios em Pretória, exigindo que Zuma saísse e falasse com eles.
Mas as autoridades temiam pela segurança do presidente, e Zuma permaneceu dentro do local e fez o anúncio sobre o congelamento das taxas através dos meios de comunicação.
"Nós decidimos contra (a saída), porque não era seguro", disse um oficial de segurança à Reuters. "Havia alunos lá com pedras", completou. Uma segunda fonte confirmou a mudança de planos.
O protesto marca uma semana de passeatas contra o aumento na educação universitária --cara demais para muitos-- em meio à frustração com as desigualdades que persistem duas décadas após o fim do regime da maioria branca.
"Concordamos que haverá um aumento zero nas taxas universitárias em 2016", disse Zuma após se reunir em particular com líderes estudantis e diretores universitários.
Alguns dos mais de 12.000 estudantes que se reuniram nos Edifícios da União em Pretória comemoraram o anúncio de Zuma, mas outros afirmam que a medida ficou aquém de suas demandas por uma educação gratuita.