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Presidente diz crer que estudantes ainda estão na Nigéria

Goodluck Jonathan disse acreditar que as 200 alunas sequestradas por militantes islâmicos não foram levadas ao vizinho Camarões

Parentes de jovens sequestradas protestam na Nigéria: militantes do Boko Haram atacaram uma escola secundária no vilarejo de Chibok (AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2014 às 18h29.

Abuja - O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, disse nesta sexta-feira acreditar que as 200 alunas sequestradas por militantes islâmicos no mês passado em um ataque que despertou revolta mundial ainda estão no país e não foram levadas ao vizinho Camarões.

À medida que cresce a condenação ao sequestro , o mufti da Arábia Saudita, a maior autoridade religiosa do berço do islã, disse que os rebeldes do grupo Boko Haram, que realizaram os sequestros, "decidiram manchar a imagem do islã".

O governo de Jonathan tem sido criticado por sua reação lenta à crise das reféns, e esta sexta foi a primeira vez que ele disse crer que as estudantes estejam sendo mantidas no país.

"Há histórias de que eles as tiraram do país. Mas se levarem essa quantidade de meninas para Camarões, as pessoas verão, então acredito que ainda estão na Nigéria ", disse Jonathan a jornalistas.

Os militantes atacaram uma escola secundária no vilarejo de Chibok, perto da fronteira com Camarões, em 14 de abril, e sequestraram as alunas, que faziam provas na ocasião. Cinquenta escaparam desde então, mas mais de 200 continuam com os insurgentes.

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À medida que cresce a condenação ao sequestro , o mufti da Arábia Saudita, a maior autoridade religiosa do berço do islã, disse que os rebeldes do grupo Boko Haram, que realizaram os sequestros, "decidiram manchar a imagem do islã".

O governo de Jonathan tem sido criticado por sua reação lenta à crise das reféns, e esta sexta foi a primeira vez que ele disse crer que as estudantes estejam sendo mantidas no país.

"Há histórias de que eles as tiraram do país. Mas se levarem essa quantidade de meninas para Camarões, as pessoas verão, então acredito que ainda estão na Nigéria ", disse Jonathan a jornalistas.

Os militantes atacaram uma escola secundária no vilarejo de Chibok, perto da fronteira com Camarões, em 14 de abril, e sequestraram as alunas, que faziam provas na ocasião. Cinquenta escaparam desde então, mas mais de 200 continuam com os insurgentes.

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