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Presidente do Morgan Stanley apoia reforma do setor financeiro

Nova York - O presidente-executivo do Morgan Stanley disse nesta terça-feira que apoia uma "reforma regulatória expressiva" do setor financeiro e que Wall Street deve "reconquistar a confiança" da sociedade. James Gorman, que tomou posse no começo do ano, se reuniu com acionistas do Morgan Stanley menos de uma semana após fontes terem dito que […]

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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2010 às 17h42.

Nova York - O presidente-executivo do Morgan Stanley disse nesta terça-feira que apoia uma "reforma regulatória expressiva" do setor financeiro e que Wall Street deve "reconquistar a confiança" da sociedade.

James Gorman, que tomou posse no começo do ano, se reuniu com acionistas do Morgan Stanley menos de uma semana após fontes terem dito que promotores públicos estariam investigando o papel do banco e de outras instituições nas transações que antecederam a crise do subprime nos Estados Unidos.

Wall Street passa por um momento turbulento neste último mês, desde que a Securities and Exchange Commission (SEC) processou o Goldman Sachs, acusando o banco de fraude por produtos financeiros atrelados a hipotecas de alto risco.

"Como indústria, creio que seja importante reconhecer os erros que fizemos nos últimos anos", disse Gorman na reunião anual de acionistas do Morgan Stanley. "Precisamos entender porque as pessoas estão tão furiosas com Wall Street."

Ao mesmo tempo, Gorman disse que "nenhum banco é grande demais para falir", afirmando que legisladores deverão criar um órgão que assegure "o desmembramento ordenado de instituições financeiras falidas".

Por outro lado, ele também afirmou que limitar o tamanho dos bancos também poderia prejudicar a competitividade das instituições financeiras norte-americanas.

Gorman manifestou, ainda, apoio à proposta de transferência da maior parte, mas não todos, derivativos para clearings, o que aumentaria a proteção de clientes e criaria um modelo forte para o mercado de capitais global.

"O Morgan Stanley está 100 por cento comprometido com uma reforma regulatória expressiva assim que for praticável", afirmou.

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