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Presidente francês busca recomeço com entrada de novo premiê

François Hollande deu início ao que afirmou ser um recomeço de seu impopular mandato quando Manuel Valls assumiu para reformar o gabinete

Manuel Valls: rígido centrista de 51 anos foi o ministro mais popular de Hollande nas pesquisas desde que ocupou o Ministério do Interior (Charles Platiau/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 16h23.

Paris - O presidente francês, François Hollande , deu início ao que afirmou ser um recomeço de seu impopular mandato de 22 meses nesta terça-feira, quando o novo primeiro-ministro, Manuel Valls, assumiu o cargo para reformar o gabinete governamental.

O rígido centrista de 51 anos, ministro mais popular de Hollande nas pesquisas desde que ocupou o Ministério do Interior, substituiu Jean-Marc Ayrault, que deixou o cargo na esteira das derrotas do governista Partido Socialista nas eleições municipais do final de semana.

"Esta é uma tarefa difícil, mas inspiradora", disse Valls ao assumir a pasta em uma cerimônia breve com Ayrault na mansão Matignon, no centro de Paris, que serve como escritório do premiê.

"Continuarei o trabalho que você fez para consertar nosso país, nossa economia, indústria e finanças públicas", disse.

Enquanto Valls é querido do público, mesmo entre eleitores conservadores, suas visões centristas o tornam mais polêmico com a ala esquerdista do Partido Socialista.

Entre suas primeiras atribuições está propor um novo governo já na quarta-feira. Na segunda-feira, dois ministros dos Verdes, colegas de coalizão de Hollande que trabalharam no gabinete de Ayrault, disseram que não estarão disponíveis para trabalhar com Valls.

O objetivo é criar uma equipe de governo de cerca de 25 integrantes mais eficiente que o grupo de 38 que parte, e cujos conflitos e indecisões passaram uma impressão de amadorismo.

A principal especulação é se Pierre Moscovici continuará no poderoso cargo de ministro das Finanças, e fontes da coalizão também discutiram uma possível volta ao governo de Segolène Royal, ex-companheira de Hollande e ex-candidata presidencial dos Socialistas.

Arnaud Montebourg, ministro da Indústria, crítico das políticas de austeridade e defensor do protecionismo para proteger empregos, deu apoio público a Valls na rádio nacional no começo desta terça-feira. Algumas fontes afirmam que ele pode ter mais ministérios.

Laurent Fabius deve continuar como ministro das Relações Exteriores, possivelmente com responsabilidades adicionais no comércio e na busca de oportunidades de negócio para empresas francesas no exterior por meio do que chama de "diplomacia econômica".

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O rígido centrista de 51 anos, ministro mais popular de Hollande nas pesquisas desde que ocupou o Ministério do Interior, substituiu Jean-Marc Ayrault, que deixou o cargo na esteira das derrotas do governista Partido Socialista nas eleições municipais do final de semana.

"Esta é uma tarefa difícil, mas inspiradora", disse Valls ao assumir a pasta em uma cerimônia breve com Ayrault na mansão Matignon, no centro de Paris, que serve como escritório do premiê.

"Continuarei o trabalho que você fez para consertar nosso país, nossa economia, indústria e finanças públicas", disse.

Enquanto Valls é querido do público, mesmo entre eleitores conservadores, suas visões centristas o tornam mais polêmico com a ala esquerdista do Partido Socialista.

Entre suas primeiras atribuições está propor um novo governo já na quarta-feira. Na segunda-feira, dois ministros dos Verdes, colegas de coalizão de Hollande que trabalharam no gabinete de Ayrault, disseram que não estarão disponíveis para trabalhar com Valls.

O objetivo é criar uma equipe de governo de cerca de 25 integrantes mais eficiente que o grupo de 38 que parte, e cujos conflitos e indecisões passaram uma impressão de amadorismo.

A principal especulação é se Pierre Moscovici continuará no poderoso cargo de ministro das Finanças, e fontes da coalizão também discutiram uma possível volta ao governo de Segolène Royal, ex-companheira de Hollande e ex-candidata presidencial dos Socialistas.

Arnaud Montebourg, ministro da Indústria, crítico das políticas de austeridade e defensor do protecionismo para proteger empregos, deu apoio público a Valls na rádio nacional no começo desta terça-feira. Algumas fontes afirmam que ele pode ter mais ministérios.

Laurent Fabius deve continuar como ministro das Relações Exteriores, possivelmente com responsabilidades adicionais no comércio e na busca de oportunidades de negócio para empresas francesas no exterior por meio do que chama de "diplomacia econômica".

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