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Presidente do Tribunal Supremo Eleitoral da Bolívia é presa após renunciar

Membros do TSE da Bolívia foram presos neste domingo (10) por suspeita de fraude no processo de apuração das eleições presidenciais

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Bolívia: polícia informou que alguns membros do TSE tentaram fugir e que a presidente estava disfarçada como homem (reprodução/Wikimedia Commons)

Bolívia: polícia informou que alguns membros do TSE tentaram fugir e que a presidente estava disfarçada como homem (reprodução/Wikimedia Commons)

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EFE

Publicado em 10 de novembro de 2019 às, 22h28.

Última atualização em 10 de novembro de 2019 às, 23h33.

La Paz - María Eugenia Choque Quispe, que neste domingo renunciou à presidência do Tribunal Supremo Eleitoral da Bolívia (TSE), foi presa nas últimas horas em meio aos distúrbios que ocorrem no país após Evo Morales entregar o cargo de presidente do país.

A prisão aconteceu em uma operação realizada pelo Departamento de Análise Criminal e Inteligência (DACI) da Polícía Boliviana, em La Paz e atendeu a uma ordem judicial contra os membros da corte por suspeita de fraude no processo de apuração das eleições presidenciais de 20 de outubro, nas quais Evo foi reeleito para um quarto mandato, mas sob fortes denúncias de irregularidades por parte da oposição.

Além de María Eugenia, também foi preso nesta operação outro membro do tribunal, Antonio Costas.

Em entrevista coletiva, o comandante da Polícia, general Yuri Calderón, informou que os dois integrantes do TSE tentaram fugir e que, no momento da prisão, María Eugenia estava disfarçada como homem.

Mais cedo, ao apresentar sua renúncia, a agora ex-presidente do TSE disse que havia tomado a decisão para se submeter a "qualquer investigação".

De manhã, a Organização dos Estados Americanos (OEA) divulgou um relatório de sua auditoria das eleições de outubro, apontado graves irregularidades na apuração dos resultados.

Posteriormente, ainda no poder, Evo Morales, chegou a anunciar a realização de novas eleições e que mudaria os membros do TSE.

Por fim, pressionado não só pelos protestos populares, como pelas renúncias de María Eugenia e dos ministros de Mineração e dos Hidrocarbonetos, César Navarro e Luis Alberto Sánchez, e pelos apelos das Forças Armadas e da Polícia Boliviana, Evo decidiu renunciar.

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