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Presidente do Peru depõe em caso relacionado à Lava Jato

Ollanta Humala prestou depoimento ao Ministério Público sobre possível ligação entre anotações de sua esposa e esquemas de corrupção investigados pela Lava Jato

Ollanta Humala: presidente peruano participou de reuniões com empresários investigados na operação Lava Jato. (©AFP / str)
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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2016 às 07h01.

Lima - O presidente do Peru , Ollanta Humala, prestou depoimento nesta segunda-feira ao Ministério Público sobre as anotações nas agendas de sua esposa, Nadine Heredia, que poderiam configurar uma denúncia por suspeita de lavagem de ativos, e seus supostos vínculos com o escândalo de corrupção revelado pela Operação Lava Jato no Brasil.

Humala foi interrogado no palácio de governo por mais de 12 horas como parte das investigações no caso das anotações de sua esposa, que atualmente preside o Partido Nacionalista, que aparentemente incluem contribuições financeiras para o governo.

Uma comissão parlamentar também está investigando o caso e este ano decidiu pela quebra do sigilo bancário de 432 pessoas físicas e jurídicas, entre elas Nadine Heredia, os ex-presidentes Alan García e Alejandro Toledo e o ex-ministro e candidato presidencial Pedro Pablo Kuczynski.

Em março deste ano, a esposa de Humala declarou à comissão investigadora do Congresso que acompanhou o presidente em reuniões com empresários quando ele era candidato, "mas que isso não significou nenhum tipo de contribuição econômica, nem alguma especificação sobre projetos".

A primeira-dama reiterou que acompanhou Humala nas reuniões com empresários de diversas nacionalidades, anotadas em suas agendas, entre eles brasileiros investigados na Operação Lava Jato, durante a campanha eleitoral, antes de sua chegada ao poder em julho de 2011.

"Isso não significou, em nenhuma dessas reuniões, propinas, comissões ou qualquer vinculação a respeito de algum projeto, concessão ou obra", ressaltou Nadine Heredia.

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Humala foi interrogado no palácio de governo por mais de 12 horas como parte das investigações no caso das anotações de sua esposa, que atualmente preside o Partido Nacionalista, que aparentemente incluem contribuições financeiras para o governo.

Uma comissão parlamentar também está investigando o caso e este ano decidiu pela quebra do sigilo bancário de 432 pessoas físicas e jurídicas, entre elas Nadine Heredia, os ex-presidentes Alan García e Alejandro Toledo e o ex-ministro e candidato presidencial Pedro Pablo Kuczynski.

Em março deste ano, a esposa de Humala declarou à comissão investigadora do Congresso que acompanhou o presidente em reuniões com empresários quando ele era candidato, "mas que isso não significou nenhum tipo de contribuição econômica, nem alguma especificação sobre projetos".

A primeira-dama reiterou que acompanhou Humala nas reuniões com empresários de diversas nacionalidades, anotadas em suas agendas, entre eles brasileiros investigados na Operação Lava Jato, durante a campanha eleitoral, antes de sua chegada ao poder em julho de 2011.

"Isso não significou, em nenhuma dessas reuniões, propinas, comissões ou qualquer vinculação a respeito de algum projeto, concessão ou obra", ressaltou Nadine Heredia.

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