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Presidente do Haiti é apedrejado durante desfile de carnaval em Porto Príncipe

Manifestantes lançaram pedras contra o presidente durante um desfile de carnaval

Haiti: surto de cólera já atingiu 1.500 pessoas no país que tenta se reconstruir após o terremoto (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2012 às 15h24.

Brasília - O presidente do Haiti, Michel Martelly, foi apedrejado ontem (17) à tarde, na capital haitiana, Porto Príncipe. Manifestantes lançaram pedras contra o presidente durante um desfile de carnaval. Segundo o governo, “desordeiros” promoveram os ataques, que estão sendo investigados pelo procurador do governo, Jean-Renel Senatus.

Depois da agressão, os responsáveis se esconderam em uma universidade próxima a uma praça – onde vivem cerca de 20 mil pessoas que perderam suas casas durante o terremoto de 12 de janeiro de 2010.

Martelly foi atingido no ombro, desequilibrou-se e quase caiu. Mas, de acordo com as autoridades haitianas, ele não ficou ferido e passa bem. No momento dos ataques, ocorria um desfile de carnaval e também um protesto envolvendo estudantes e simpatizantes do governo.

A Cruz Vermelha do Haiti atendeu alguns feridos. De acordo com informações preliminares, no local havia estudantes de várias nacionalidades – canadenses, franceses e até brasileiros – que participavam de um encontro internacional.

No último dia 1º, Martelly se reuniu com a presidenta Dilma Rousseff, que foi até Porto Príncipe. Na conversa, Dilma disse que o governo brasileiro está disposto a continuar a colaborar com a reconstrução do Haiti – devastado pelo terremoto ocorrido há dois anos quando cerca de 220 mil pessoas morreram.

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Depois da agressão, os responsáveis se esconderam em uma universidade próxima a uma praça – onde vivem cerca de 20 mil pessoas que perderam suas casas durante o terremoto de 12 de janeiro de 2010.

Martelly foi atingido no ombro, desequilibrou-se e quase caiu. Mas, de acordo com as autoridades haitianas, ele não ficou ferido e passa bem. No momento dos ataques, ocorria um desfile de carnaval e também um protesto envolvendo estudantes e simpatizantes do governo.

A Cruz Vermelha do Haiti atendeu alguns feridos. De acordo com informações preliminares, no local havia estudantes de várias nacionalidades – canadenses, franceses e até brasileiros – que participavam de um encontro internacional.

No último dia 1º, Martelly se reuniu com a presidenta Dilma Rousseff, que foi até Porto Príncipe. Na conversa, Dilma disse que o governo brasileiro está disposto a continuar a colaborar com a reconstrução do Haiti – devastado pelo terremoto ocorrido há dois anos quando cerca de 220 mil pessoas morreram.

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