Exame Logo

Presidente diz que não haverá impunidade por desaparecimento

Enrique Peña afirmou que crimes contra estudantes são "revoltantes, dolorosos e inaceitáveis"

O presidente do México, Enrique Peña Nieto, faz pronunciamento em 6 de outubro de 2014 (Ronaldo Schemidt/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2014 às 15h45.

México - O presidente do México , Enrique Peña Nieto, afirmou nesta segunda-feira que não haverá impunidade para os responsáveis pelo desaparecimento de 43 estudantes na região de Guerrero (sul), que podem estar entre os corpos encontrados no fim de semana em fossas clandestinas.

Esses crimes , que teriam a colaboração de policiais locais e pistoleiros do narcotráfico, são "revoltantes, dolorosos e inaceitáveis", disse Peña Nieto em uma mensagem à imprensa no Palácio Nacional da capital.

"No Estado de Direito não há (...) o menor espaço para a impunidade", ressaltou o presidente ao demonstrar seu empenho para resolver um caso que comoveu o país.

Os estudantes estão desaparecidos desde a noite de 26 de setembro, quando policiais e narcotraficantes dispararam - por motivos ainda desconhecidos - contra vários ônibus com estudantes no município de Iguala (Guerrero).

Após os tiroteios, nos quais seis pessoas morreram, foi anunciado o desaparecimento de 43 alunos, muitos dos quais tinham sido vistos pela última vez em viaturas policiais.

No domingo, a Procuradoria de Guerrero afirmou que dois pistoleiros detidos haviam confessado o assassinato de 17 estudantes na área onde na véspera tinham sido encontradas fossas clandestinas, das quais foram retirados 28 cadáveres ainda não identificados.

"Lamento de maneira muito particular a violência ocorrida e, sobretudo, que sejam jovens estudantes os envolvidos", disse Peña Nieto.

Veja também

México - O presidente do México , Enrique Peña Nieto, afirmou nesta segunda-feira que não haverá impunidade para os responsáveis pelo desaparecimento de 43 estudantes na região de Guerrero (sul), que podem estar entre os corpos encontrados no fim de semana em fossas clandestinas.

Esses crimes , que teriam a colaboração de policiais locais e pistoleiros do narcotráfico, são "revoltantes, dolorosos e inaceitáveis", disse Peña Nieto em uma mensagem à imprensa no Palácio Nacional da capital.

"No Estado de Direito não há (...) o menor espaço para a impunidade", ressaltou o presidente ao demonstrar seu empenho para resolver um caso que comoveu o país.

Os estudantes estão desaparecidos desde a noite de 26 de setembro, quando policiais e narcotraficantes dispararam - por motivos ainda desconhecidos - contra vários ônibus com estudantes no município de Iguala (Guerrero).

Após os tiroteios, nos quais seis pessoas morreram, foi anunciado o desaparecimento de 43 alunos, muitos dos quais tinham sido vistos pela última vez em viaturas policiais.

No domingo, a Procuradoria de Guerrero afirmou que dois pistoleiros detidos haviam confessado o assassinato de 17 estudantes na área onde na véspera tinham sido encontradas fossas clandestinas, das quais foram retirados 28 cadáveres ainda não identificados.

"Lamento de maneira muito particular a violência ocorrida e, sobretudo, que sejam jovens estudantes os envolvidos", disse Peña Nieto.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCrimeMéxicoMortes

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame