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Presidente destituído da Coreia do Sul diz que fará "o melhor para o país até o final"

Yoon Suk-yeol teve seu impeachment aprovado pelo parlamento na manhã deste sábado

This handout from the South Korean Presidential Office via Yonhap taken and released on December 14, 2024 shows President Yoon Suk Yeol giving a public address from his official residence in Seoul. Yoon on December 14 said he would "step aside" after parliament voted to remove him from office, urging an end to "politics of excess and confrontation". South Korean lawmakers on Saturday impeached Yoon over his failed martial law bid, with the opposition declaring a "victory of the people". (Photo by Handout / South Korean Presidential Office via Yonhap / AFP) / - South Korea OUT / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / SOUTH KOREAN PRESIDENTIAL OFFICE VIA YONHAP" - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS (AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 14 de dezembro de 2024 às 14h11.

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, disse que fará “o que for melhor para o país até o fim”, depois de ter sido destituído pelo Parlamento neste sábado, após ter declarado a lei marcial na semana passada, o que o deixa à espera da ratificação da destituição por parte do Tribunal Constitucional.

Em uma mensagem gravada em sua residência após saber que o Parlamento havia aprovado a moção para destituí-lo, Yoon defendeu mais uma vez sua decisão de declarar estado de emergência em 3 de setembro e pediu ao governo que cuide de suas funções, que foram suspensas e transferidas interinamente para o primeiro-ministro,Han Duck-soo.

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“Embora eu esteja fazendo uma pausa no momento, a jornada que tenho feito pelo futuro do povo nos últimos dois anos e meio não deve parar. Levarei comigo todas as críticas, o incentivo e o apoio que recebi, e farei o que for melhor para o país até o fim”, enfatizou.

Ele também pediu aos dois principais partidos da Coreia do Sul que evitem “políticas imprudentes e beligerantes”.

Em outro discurso gravado transmitido na quinta-feira passada, Yoon disse que declarou a lei marcial para “salvar” a democracia do país, que, segundo ele, estava ameaçada pelo comportamento antiestatal da oposição, que tem maioria parlamentar.

Em um tom desafiador, ele disse que a decisão estava “dentro da esfera da autoridade executiva” e “não estava sujeita a revisão judicial”, antes de acrescentar que lutaria “até o último momento com o povo” e enfrentaria “com confiança” as tentativas de impeachment e as investigações contra ele.

Yoon, que foi proibido de deixar o país, bem como outros membros de seu gabinete - como o ex-ministro da Defesa Kim Yong-hyun, que permanece sob custódia -, e oficiais militares e policiais de alto escalão estão sendo investigados por supostos crimes de motim, abuso de poder e insurreição.

O último é o mais grave deles e pode até levar à prisão de Yoon, já que nem mesmo a imunidade presidencial prevalece em casos de insurreição, um crime que, para aqueles considerados líderes da revolta, é punível com prisão perpétua ou pena de morte (que está em moratória na Coreia do Sul desde 1997).

O presidente, que sofreu impeachment com o apoio de pelo menos 12 assentos em seu próprio partido, agora aguarda uma decisão do Tribunal Constitucional no prazo de 180 dias sobre a reintegração de Yoon como presidente - nesse caso, teria que convocar eleições antecipadas - ou a manutenção de sua destituição.

Manifestações contrárias à lei marcial

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