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Presidente da Ucrânia diz não ver solução militar para crise

Presidente espera que o cessar-fogo no leste ucraniano se mantenha, permitindo que ele se concentre na reconstrução da economia

Petro Poroshenko: "nova onda de sanções contra a Rússia demonstrou a solidariedade ocidental" (Anatolii Stepanov/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2014 às 08h35.

 Kiev - O presidente da <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/ucrania">Ucrânia,</a></strong> Petro Poroshenko, disse nesta sexta-feira que não poderá haver solução militar para a crise de seu país e que espera que o cessar-fogo "muito frágil" no leste ucraniano se mantenha, permitindo que ele se concentre na reconstrução da economia destroçada pelo conflito. </p> 

Poroshenko também afirmou que a nova onda de sanções da União Europeia contra a Rússia demonstrou a solidariedade ocidental para com Kiev, e que os Parlamentos da Ucrânia e da UE poderiam ratificar no dia 16 um acordo estabelecendo relações econômicas e políticas mais estreitas.

As forças ucranianas vêm lutando contra os separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia há cinco meses, em um conflito no qual mais de 3.000 pessoas foram mortas.

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Os dois lados vêm cumprindo, de modo geral, um cessar-fogo desde sexta-feira da semana passada, apesar de violações esporádicas.

"Não há solução militar para a crise", afirmou Poroshenko a parlamentares e empresários da UE e da Ucrânia na conferência anual da Estratégia Europeia de Ialta - realizada desta vez em Kiev, não em Ialta, por causa da anexação da província ucraniana da Crimeia pela Rússia.

"Espero que o processo de paz muito frágil, mas eficiente, que começou exatamente há uma semana, tenha uma continuação, para a paz estável e a segurança no continente", disse ele.

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