Presidente da Ucrânia alerta para iminente invasão Russa
"A probabilidade de uma escalada do conflito continua sendo notável. Não descartamos uma invasão russa", afirmou o presidente Petro Poroshenko
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2016 às 11h49.
Kiev - O presidente da Ucrânia , Petro Poroshenko, alertou nesta quinta-feira que a probabilidade de que a Rússia inicie uma guerra de fato contra a Ucrânia "é notável", em meio a recente escalada de tensão entre ambos os países.
"A probabilidade de uma escalada do conflito continua sendo notável. Não descartamos uma invasão russa. Nossas Forças Armadas estão prontas para enfrentar o inimigo no leste (do país) e na fronteira administrativa com a Crimeia", disse Poroshenko na cidade de Lviv, reduto do nacionalismo ucraniano.
Poroshenko acrescentou que, caso se confirmem as piores previsões, no leste ou na Crimeia, Kiev declarará "estado de guerra e mobilização" da população.
Nas últimas 24 horas, três soldados do governo morreram em combates com as milícias separatistas no leste da Ucrânia, onde os conflitos são cada vez mais frequentes.
"Esta madrugada foi registrado um número recorde de ataques. Quase uma centena. A maioria, com artilharia de grande calibre", lamentou o líder ucraniano.
Há uma semana, Poroshenko colocou seu exército em alerta máximo de combate após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusar Kiev de preparar uma série de atentados contra a península da Crimeia.
Segundo Moscou, um grupo de sabotadores da inteligência militar ucraniana tentou entrar três vezes no território da Crimeia com o objetivo de "realizar atentados contra infraestruturas vitais".
Como primeira reação, Putin rejeitou manter novas reuniões com o líder ucraniano no chamado formato Normandia, no qual dialogam diretamente os líderes dos dois países com mediação da Alemanha e França.
"O inimigo não cessa em suas tentativas de torpedear o acordo de Minsk (acordos de paz assinados em fevereiro de 2015) ao fazer declarações absolutamente irresponsáveis sobre sua saída do formato Normandia", respondeu hoje Poroshenko a Putin.
Um ano e meio após a assinatura dos acordos de Minsk, Kiev e os separatistas pró-Rússia foram incapazes de avançar no processo de paz e em manter o cessar-fogo.
Enquanto Moscou e os rebeldes acusam o governo ucraniano de se negar a aplicar a parte política dos acordos, incluindo a concessão de um amplo autogoverno ao leste pró-Rússia, Kiev exige recuperar o controle da fronteira entre as regiões de Donetsk e Lugansk, e o território russo.
Kiev - O presidente da Ucrânia , Petro Poroshenko, alertou nesta quinta-feira que a probabilidade de que a Rússia inicie uma guerra de fato contra a Ucrânia "é notável", em meio a recente escalada de tensão entre ambos os países.
"A probabilidade de uma escalada do conflito continua sendo notável. Não descartamos uma invasão russa. Nossas Forças Armadas estão prontas para enfrentar o inimigo no leste (do país) e na fronteira administrativa com a Crimeia", disse Poroshenko na cidade de Lviv, reduto do nacionalismo ucraniano.
Poroshenko acrescentou que, caso se confirmem as piores previsões, no leste ou na Crimeia, Kiev declarará "estado de guerra e mobilização" da população.
Nas últimas 24 horas, três soldados do governo morreram em combates com as milícias separatistas no leste da Ucrânia, onde os conflitos são cada vez mais frequentes.
"Esta madrugada foi registrado um número recorde de ataques. Quase uma centena. A maioria, com artilharia de grande calibre", lamentou o líder ucraniano.
Há uma semana, Poroshenko colocou seu exército em alerta máximo de combate após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusar Kiev de preparar uma série de atentados contra a península da Crimeia.
Segundo Moscou, um grupo de sabotadores da inteligência militar ucraniana tentou entrar três vezes no território da Crimeia com o objetivo de "realizar atentados contra infraestruturas vitais".
Como primeira reação, Putin rejeitou manter novas reuniões com o líder ucraniano no chamado formato Normandia, no qual dialogam diretamente os líderes dos dois países com mediação da Alemanha e França.
"O inimigo não cessa em suas tentativas de torpedear o acordo de Minsk (acordos de paz assinados em fevereiro de 2015) ao fazer declarações absolutamente irresponsáveis sobre sua saída do formato Normandia", respondeu hoje Poroshenko a Putin.
Um ano e meio após a assinatura dos acordos de Minsk, Kiev e os separatistas pró-Rússia foram incapazes de avançar no processo de paz e em manter o cessar-fogo.
Enquanto Moscou e os rebeldes acusam o governo ucraniano de se negar a aplicar a parte política dos acordos, incluindo a concessão de um amplo autogoverno ao leste pró-Rússia, Kiev exige recuperar o controle da fronteira entre as regiões de Donetsk e Lugansk, e o território russo.