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Presidente da Guiné pede ações conjuntas contra o ebola

Teodoro Obiang disse que o ebola não deve ser visto como um "problema africano", e sim de alcance mundial, e pediu ações conjuntas para sua erradicação


	Teodoro Obiang Nguema: "precisamos nos solidarizar e atuar em conjunto para conter sua propagação", disse
 (Pepe Franco/Cover/Getty Images)

Teodoro Obiang Nguema: "precisamos nos solidarizar e atuar em conjunto para conter sua propagação", disse (Pepe Franco/Cover/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2015 às 10h31.

Redação Central - Teodoro Obiang, presidente da Guiné Equatorial, país sede da Copa da Africana de Nações de 2015, que começará a ser disputada no dia 17, disse nesta sexta-feira que o ebola não deve ser visto como um "problema africano", e sim de alcance mundial, e pediu ações conjuntas para sua erradicação.

"Quando enfrentamos surtos como o do ebola, precisamos nos solidarizar e atuar em conjunto para conter sua propagação e não sinalizá-lo como um problema africano ou local", disse à televisão do país.

Para Obiang, "os problemas de saúde não são africanos, europeus e nem americanos, são problemas de toda a humanidade".

Segundo ele, "o ebola é um problema de alcance mundial e que não pode ser temido, mas enfrentado através do conhecimento e da ação coletiva para a total erradicação do problema".

O presidente da Guiné Equatorial explicou que decidiu sediar a Copa da Africana de Nações depois que o Marrocos pediu o adiamento da competição.

"Foi a melhor maneira de conscientizar o mundo sobre esta doença, além de estimular à juventude africana, de grande torcida futebolística. Achamos que teria sido um grave erro de princípio ver a África dar as costas para sua competição esportiva mais importante por temer uma doença que pode ser combatida", afirmou.

Obiang anunciou que foram tomadas medidas de prevenção de saúde e de segurança cidadã de maneira que as competições "sejam realizadas sem fatalidades".

As partidas do torneio serão disputadas entre os dias 17 de janeiro e 12 de fevereiro nos estádios de Malabo e Bata, Mongomo e Ebebiyin, na parte continental de Rio Muni.

O número de pessoas infectadas pelo vírus do ebola já chega a 20.081 casos, dos quais 7.842 resultaram a morte, segundo os últimos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

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