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Fina diz não se preocupar com a qualidade da água no Rio

Federação Internacional de Natação afirma que esse não é um grande problema no momento, mas garante que vai fazer testes

O estudo mostrou que Copacabana está 2 mil vezes mais contaminada do que seria considerado altamente alarmante se visto em praias nos Estados Unidos ou na Europa (Arquivo Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2015 às 15h17.

Kazan - A qualidade da água em locais de competições dos Jogos Olímpicos do Rio "não é um grande problema nesse momento", de acordo com declaração dada nesta quarta-feira pelo presidente da Federação Internacional de Natação (Fina), Julio Maglione.

Uma investigação liderada pela agência de notícias Associated Press (AP), divulgada na semana passada, mostrou que há riscos para a saúde de 1.400 atletas que vão participar de eventos em águas abertas na Olimpíada de 2016.

Ele acrescentou que a Fina está em contato com a União Internacional de Triatlo, que realizou um evento-teste olímpico em Copacabana, no último fim de semana, para monitorar a saúde do triatletas que competiram.

"Eles nadaram nessa água, e eles vão fazer exames em todos os atletas que competiram," disse Maglione.

O estudo da AP mostrou que as águas da praia de Copacabana, palco da maratona aquática na Olimpíada, tinham mais de 2 milhões de adenovírus humano por litro, que especialistas dizem estar 2 mil vezes acima do que seria considerado altamente alarmante se visto em praias nos Estados Unidos ou na Europa .

Na parte alta, Copacabana registrou 49 milhão de adenovírus por litro, segundo o estudo AP.

No estudo da AP, todos os locais de competições aquáticas apresentaram perigosos altos níveis virais, de acordo com especialistas consultados pela agência.

Na sequência da revelação, a Organização Mundial de Saúde recomendou ao Comitê Olímpico Internacional a análise detalhada dos níveis virais das águas cariocas.

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Kazan - A qualidade da água em locais de competições dos Jogos Olímpicos do Rio "não é um grande problema nesse momento", de acordo com declaração dada nesta quarta-feira pelo presidente da Federação Internacional de Natação (Fina), Julio Maglione.

Uma investigação liderada pela agência de notícias Associated Press (AP), divulgada na semana passada, mostrou que há riscos para a saúde de 1.400 atletas que vão participar de eventos em águas abertas na Olimpíada de 2016.

Ele acrescentou que a Fina está em contato com a União Internacional de Triatlo, que realizou um evento-teste olímpico em Copacabana, no último fim de semana, para monitorar a saúde do triatletas que competiram.

"Eles nadaram nessa água, e eles vão fazer exames em todos os atletas que competiram," disse Maglione.

O estudo da AP mostrou que as águas da praia de Copacabana, palco da maratona aquática na Olimpíada, tinham mais de 2 milhões de adenovírus humano por litro, que especialistas dizem estar 2 mil vezes acima do que seria considerado altamente alarmante se visto em praias nos Estados Unidos ou na Europa .

Na parte alta, Copacabana registrou 49 milhão de adenovírus por litro, segundo o estudo AP.

No estudo da AP, todos os locais de competições aquáticas apresentaram perigosos altos níveis virais, de acordo com especialistas consultados pela agência.

Na sequência da revelação, a Organização Mundial de Saúde recomendou ao Comitê Olímpico Internacional a análise detalhada dos níveis virais das águas cariocas.

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