Pequim - O presidente da China, Xi Jinping, realizará uma viagem pela América em junho, a segunda viagem internacional de seu mandato, que passará pelo México, Costa Rica, EUA e Trinidad e Tobago, anunciou terça-feira o Ministério das Relações Exteriores chinês.

A viagem do presidente chinês pela América, que será iniciada no próximo dia 31 de maio e se estenderá até 8 de junho, terá caráter de visitas de Estado no México, Costa Rica e Trinidad e Tobago, enquanto nos EUA será uma visita oficial.

Segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Qin Gang, as visitas de Estado terão especial relevância para aprofundar as relações bilaterais com os três países.

De acordo com Qin, estas visitas darão uma nova vitalidade nas relações do país asiático com a América Latina e o Caribe.

No México, Xi se reunirá com o presidente Enrique Peña Nieto, enquanto, na Costa Rica, dialogará com a chefe de Estado, Laura Chinchilla, e com Anthony Carmona, em Trinidad e Tobago.

Nos Estados Unidos, o presidente da China realizará uma cúpula com o governante americano, Barack Obama, em um sítio privado na cidade de Sunnylands, na Califórnia.

---

Segundo o Ministério das Relações Exteriores da China, esta reunião dará um impulso ao desenvolvimento firme e a longo prazo das relações bilaterais e também contribuirá para promover a paz, a estabilidade e a prosperidade na região e no mundo.

Para preparar esta visita, o conselheiro de Estado dos EUA, Tom Donilon, deverá viajar a Pequim entre os próximos dias 26 e 28, acrescentou o porta-voz.

A viagem do presidente da China será a segunda internacional desde que o mesmo tomou posse da chefia de Estado em março.

Em sua primeira, Xi passou pela Rússia, África do Sul, Tanzânia e República do Congo.

O anúncio da viagem de Xi à América se produz imediatamente após a visita do chanceler mexicano, José Antonio Meade, a Pequim, onde chegou acompanhado de uma delegação de altos funcionários e empresários de seu país.

Em declarações à Agência Efe, Meade deu boas-vindas à visita do presidente da China, já que ambos os lados 'buscam melhores espaços e oportunidades' na relação bilateral.