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Presidente da Câmara dos EUA faz visita surpresa a Kiev, na Ucrânia

Nancy Pelosi se reuniu com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e anunciou retorno da presença diplomática no país

Presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, diante da embaixadora ucraniana Oksana Markarova (AFP/AFP)
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AFP

Publicado em 1 de maio de 2022 às 11h15.

Última atualização em 1 de maio de 2022 às 11h16.

A presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, se reuniu com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, durante uma visita surpresa a Kiev neste domingo.

"Obrigado aos Estados Unidos por ajudar a proteger a soberania e a integridade territorial de nosso Estado", tuitou Zelensky em uma mensagem que inclui um vídeo que o mostra, ao lado de guardas armados, no momento em que recebeu Pelosi e uma delegação do Congresso na entrada da sede da presidência em Kiev, e depois em uma reunião com os americanos.

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"O governo dos Estados Unidos é um líder no sólido apoio À Ucrânia na luta contra a agressão russa", acrescentou o presidente ucraniano.

Em um comunicado, a delegação americana, que também viajará ao sudeste da Polônia e a Varsóvia, afirmou que a visita a Kiev pretende "enviar uma mensagem inequívoca e veemente ao mundo: Estados Unidos estão com a Ucrânia".

"Um apoio adicional americano está a caminho", destacaram os congressistas de Washington. Também afirmaram que "transformarão a forte demanda de financiamento do presidente (Joe) Biden em um pacote legislativo".

Zelensky celebrou os "sinais muito importantes" apresentados pelos Estados Unidos e Biden, incluindo um programa para a Ucrânia, similar ao criado durante a Segunda Guerra Mundial, para fornecer aos países aliados material de guerra sem uma intervenção direta no conflito.

"Estes são os recentes e importantes passos adiante no apoio militar e financeiro à Ucrânia (...) somos gratos por isto", indicou Zelensky em um comunicado da presidência ucraniana.

A visita acontece uma semana depois da viagem a Kiev do chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, e do secretário de Defesa, Lloyd Austin.

Durante a visita, os dois anunciaram o retorno progressivo da presença diplomática de Washington em Kiev e uma ajuda adiciona, direta e indireta, de mais de 700 milhões de dólares.

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