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Não "tremeria a mão" para fechar embaixada dos EUA, diz Evo

O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse que não "tremeria a mão" para fechar a embaixada dos EUA em seu país, se detectasse conspirações contra seu governo

O governo boliviano acusou Washington de dar ordens aos países europeus para intimidá-lo e amedrontá-lo, depois de Morales afirmar que estaria disposto a avaliar um pedido de asilo de Snowden (Maxim Shemetov/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2013 às 23h00.

Cochabamba - O presidente da Bolívia , Evo Morales, disse nesta quinta-feira que não "tremeria a mão" para fechar a embaixada dos Estados Unidos em seu país, se detectasse conspirações contra seu governo, depois de acusar a Casa Branca de ter ordenado a países europeus que fechassem o espaço aéreo para seu avião.

Morales falou em uma cerimônia acompanhado por seus colegas da Argentina, Equador, Uruguai e Venezuela, que viajaram para apoiá-lo após a humilhação sofrida quando França e Portugal impediram que a aeronave dele passasse em seu espaço aéreo por suspeitas de transportar o ex-contratado de segurança norte-americano Edward Snowden.

O governo boliviano acusou Washington de dar ordens aos países europeus para intimidá-lo e amedrontá-lo, depois de Morales afirmar, em Moscou, onde está Snowden, que estaria disposto a avaliar um pedido de asilo do homem que revelou um imenso esquema de espionagem dos EUA.

"Seguramente seguem infiltrados por aqui e ali, para fazer espionagem. Tomara que haja mais maturidade, eu não tremeria a mão para fechar a embaixada dos EUA, temos dignidade, temos soberania", disse ele a milhares de partidários antes de uma reunião extraordinária com os líderes sul-americanos.

Os Estados Unidos, que asseguram ter feito esforços para estabelecer com a Bolívia uma relação baseada no respeito mútuo e na cooperação e que a ajudou em seu programa anti-drogas, não comentaram as acusações de Morales.

"Sem os EUA estamos melhores politicamente, democraticamente. Sem o Banco Mundial, sem o Fundo Monetário Internacional estamos melhor financeiramente, por isso não precisamos deles, temos outros aliados", disse o presidente.

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Morales falou em uma cerimônia acompanhado por seus colegas da Argentina, Equador, Uruguai e Venezuela, que viajaram para apoiá-lo após a humilhação sofrida quando França e Portugal impediram que a aeronave dele passasse em seu espaço aéreo por suspeitas de transportar o ex-contratado de segurança norte-americano Edward Snowden.

O governo boliviano acusou Washington de dar ordens aos países europeus para intimidá-lo e amedrontá-lo, depois de Morales afirmar, em Moscou, onde está Snowden, que estaria disposto a avaliar um pedido de asilo do homem que revelou um imenso esquema de espionagem dos EUA.

"Seguramente seguem infiltrados por aqui e ali, para fazer espionagem. Tomara que haja mais maturidade, eu não tremeria a mão para fechar a embaixada dos EUA, temos dignidade, temos soberania", disse ele a milhares de partidários antes de uma reunião extraordinária com os líderes sul-americanos.

Os Estados Unidos, que asseguram ter feito esforços para estabelecer com a Bolívia uma relação baseada no respeito mútuo e na cooperação e que a ajudou em seu programa anti-drogas, não comentaram as acusações de Morales.

"Sem os EUA estamos melhores politicamente, democraticamente. Sem o Banco Mundial, sem o Fundo Monetário Internacional estamos melhor financeiramente, por isso não precisamos deles, temos outros aliados", disse o presidente.

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