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Presidente colombiano nega cessar-fogo com as Farc

Santos indicou que uma trégua prolongaria o conflito "de forma indefinida"

De acordo com o presidente colombiano, guerrilha "aproveita muito bem esses espaços, esses respiros", para se fortalecer militarmente (Luis Robayo/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2013 às 17h41.

São Paulo - O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, reiterou neste sábado sua negativa a um acordo de cessar-fogo com as Farc enquanto avança o diálogo de paz com a guerrilha em Cuba, assinalando que a ofensiva militar ajudará a dissuadir os rebeldes de manter as armas.

Santos lembrou que, desde o começo das negociações, em novembro de 2012, seu governo notificou as Farc de que não poderiam esperar "nenhuma contemplação" até que se chegasse a um acordo em torno dos cinco pontos da agenda.

"Por isso, a ordem às nossas Forças Armadas desde o primeiro dia foi contundente: a ofensiva militar se mantém, é redobrada, porque isso é o que nos levará mais cedo a encerrar o conflito", disse Santos em um discurso na localidade de San Gil (nordeste).

As Farc (comunistas), que, no último dia 20, mataram 15 militares no departamento de Arauca (nordeste), manifestaram diversas vezes sua disposição a aceitar um cessar-fogo bilateral enquanto prosseguem as negociações em Havana.

Santos indicou que uma trégua prolongaria o conflito "de forma indefinida", e que a guerrilha "aproveita muito bem esses espaços, esses respiros", para se fortalecer militarmente.

"Se baixarmos a guarda, não haverá nenhum incentivo para o fim do conflito em um futuro próximo", enfatizou o governante, criticando aqueles que "exacerbam as contradições" e pedem o rompimento dos diálogos por fatos como o de Arauca.

Os diálogos de Havana são duramente criticados por dirigentes como Alvaro Uribe, antecessor e ex-aliado de Santos.

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Santos lembrou que, desde o começo das negociações, em novembro de 2012, seu governo notificou as Farc de que não poderiam esperar "nenhuma contemplação" até que se chegasse a um acordo em torno dos cinco pontos da agenda.

"Por isso, a ordem às nossas Forças Armadas desde o primeiro dia foi contundente: a ofensiva militar se mantém, é redobrada, porque isso é o que nos levará mais cedo a encerrar o conflito", disse Santos em um discurso na localidade de San Gil (nordeste).

As Farc (comunistas), que, no último dia 20, mataram 15 militares no departamento de Arauca (nordeste), manifestaram diversas vezes sua disposição a aceitar um cessar-fogo bilateral enquanto prosseguem as negociações em Havana.

Santos indicou que uma trégua prolongaria o conflito "de forma indefinida", e que a guerrilha "aproveita muito bem esses espaços, esses respiros", para se fortalecer militarmente.

"Se baixarmos a guarda, não haverá nenhum incentivo para o fim do conflito em um futuro próximo", enfatizou o governante, criticando aqueles que "exacerbam as contradições" e pedem o rompimento dos diálogos por fatos como o de Arauca.

Os diálogos de Havana são duramente criticados por dirigentes como Alvaro Uribe, antecessor e ex-aliado de Santos.

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