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Presidente colombiano diz que Farc envenenam processo de paz

Juan Manuel Santos pediu unidade em apoio ao processo e garantindo o sucesso para encerrar cinco décadas de conflito nos próximos meses

Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, caminha ao lado de soldados durante cerimônia em Bogotá (Jose Miguel Gomez/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2013 às 09h14.

Bogotá - A tentativa da Colômbia de encerrar cinco décadas de conflito com os guerrilheiros marxistas das Farc enfrenta "inimigos", disse o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, na segunda-feira, pedindo unidade em apoio ao processo e garantindo o sucesso nos próximos meses.

Em um discurso transmitido pela televisão na véspera de uma marcha contra a violência, Santos expressou otimismo de que a nação está perto de alcançar um acordo histórico com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), dando um fim ao derramamento de sangue, mas criticou aqueles que estariam boicotando as negociações e espalhando mentiras.

"Enquanto alguns permanecem presos no passado, agarrando-se à visão de uma Colômbia condenada à violência, de uma Colômbia congelada pelo medo e a polarização, nós, a imensa maioria dos colombianos, acreditamos no nosso futuro", disse Santos sobre as negociações de paz em curso em Havana, Cuba.

Sem nomear seu ex-chefe, Santos aludiu ao ex-presidente Álvaro Uribe, que foi contra as negociações desde o seu anúncio em setembro. Uribe usou sua conta no Twitter para angariar apoio contra Santos, que antes foi seu ministro de Defesa.

"Para os inimigos da paz eu digo: no lugar de envenenar o processo, em lugar de epalhar mentiras --como dizer que haveria impunidade quando nós ainda nem discutimos esta questão-- sejam prudentes".

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Bogotá - A tentativa da Colômbia de encerrar cinco décadas de conflito com os guerrilheiros marxistas das Farc enfrenta "inimigos", disse o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, na segunda-feira, pedindo unidade em apoio ao processo e garantindo o sucesso nos próximos meses.

Em um discurso transmitido pela televisão na véspera de uma marcha contra a violência, Santos expressou otimismo de que a nação está perto de alcançar um acordo histórico com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), dando um fim ao derramamento de sangue, mas criticou aqueles que estariam boicotando as negociações e espalhando mentiras.

"Enquanto alguns permanecem presos no passado, agarrando-se à visão de uma Colômbia condenada à violência, de uma Colômbia congelada pelo medo e a polarização, nós, a imensa maioria dos colombianos, acreditamos no nosso futuro", disse Santos sobre as negociações de paz em curso em Havana, Cuba.

Sem nomear seu ex-chefe, Santos aludiu ao ex-presidente Álvaro Uribe, que foi contra as negociações desde o seu anúncio em setembro. Uribe usou sua conta no Twitter para angariar apoio contra Santos, que antes foi seu ministro de Defesa.

"Para os inimigos da paz eu digo: no lugar de envenenar o processo, em lugar de epalhar mentiras --como dizer que haveria impunidade quando nós ainda nem discutimos esta questão-- sejam prudentes".

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