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Preocupado, Obama diz que 2014 será sua última campanha

Presidente dos EUA está em viagem com foco político e objetivo de estimular a base eleitoral e angariar fundos

Barack Obama: "Embora eu tenha prometido a Michelle (sua esposa) que 2012 (ano da sua reeleição) seria minha última campanha, na verdade esta é a minha última campanha" (Saul Loeb/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2014 às 09h54.

Chicago - Em uma viagem com foco político e objetivo de estimular a base eleitoral e angariar fundos, o presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , conclamou na quarta-feira seus apoiadores a ajudarem o Partido Democrata a manter o controle do Senado, e declarou que fará neste ano a sua última campanha eleitoral.

Animado com boas notícias a respeito do seu programa de saúde pública, principal marca do mandato, Obama divulgou, durante comício para estudantes em Michigan, propostas para elevar o salário mínimo e estimular a criação de empregos -- as quais têm poucas chances de serem aprovadas no Congresso.

Mais tarde, num evento de arrecadação em Chicago, ele salientou as preocupações dos democratas acerca das suas vulnerabilidade políticas na eleição de novembro para a Câmara e o Senado.

"Embora eu tenha prometido a Michelle (sua esposa) que 2012 (ano da sua reeleição) seria minha última campanha, na verdade esta é a minha última campanha", disse. "Precisamos manter o Senado. Precisamos ganhar cadeiras na Câmara." Em Ann Arbor, sem paletó e com as mangas da camisa arregaçadas, Obama observou que 7,1 milhões de pessoas já aderiram ao programa de saúde Obamacare, que teve um início tumultuado, no ano passado.

Ele também defendeu a elevação do salário mínimo para 10,10 dólares por hora, algo a que os republicanos se opõem. Obama disse que a medida ajudaria a tirar milhões de pessoas da pobreza.

"Os republicanos no Congresso não querem votar para aumentar nada. Na verdade, alguns querem eliminar o salário mínimo", disse ele a uma multidão majoritariamente jovem, que então vaiou a oposição. "Não, não, não vaiem", disse ele. "Eles não podem ouvir as vaias, mas podem ler um abaixo-assinado e podem ver os votos." Uma das esperanças democratas na eleição de novembro é o deputado Gary Peters, que concorre ao Senado por Michigan. Ao contrário de outros políticos, que vêm evitando aparecer ao lado de Obama por causa da impopularidade do programa de saúde do presidente, Peters participou dos eventos com o presidente, que lhe pagou um sanduíche em uma lanchonete local.

"Estou feliz de estar com o presidente. Trabalho com o presidente em questões que são importantes para famílias de classe média aqui em Michigan e famílias que aspiram a estarem na classe média", disse Peters. "Estou satisfeito por estar aqui com ele, e realmente satisfeito por ele estar focado em Michigan." (Reportagem adicional de Steve Holland e Mark Felsenthal em Washington)

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Chicago - Em uma viagem com foco político e objetivo de estimular a base eleitoral e angariar fundos, o presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , conclamou na quarta-feira seus apoiadores a ajudarem o Partido Democrata a manter o controle do Senado, e declarou que fará neste ano a sua última campanha eleitoral.

Animado com boas notícias a respeito do seu programa de saúde pública, principal marca do mandato, Obama divulgou, durante comício para estudantes em Michigan, propostas para elevar o salário mínimo e estimular a criação de empregos -- as quais têm poucas chances de serem aprovadas no Congresso.

Mais tarde, num evento de arrecadação em Chicago, ele salientou as preocupações dos democratas acerca das suas vulnerabilidade políticas na eleição de novembro para a Câmara e o Senado.

"Embora eu tenha prometido a Michelle (sua esposa) que 2012 (ano da sua reeleição) seria minha última campanha, na verdade esta é a minha última campanha", disse. "Precisamos manter o Senado. Precisamos ganhar cadeiras na Câmara." Em Ann Arbor, sem paletó e com as mangas da camisa arregaçadas, Obama observou que 7,1 milhões de pessoas já aderiram ao programa de saúde Obamacare, que teve um início tumultuado, no ano passado.

Ele também defendeu a elevação do salário mínimo para 10,10 dólares por hora, algo a que os republicanos se opõem. Obama disse que a medida ajudaria a tirar milhões de pessoas da pobreza.

"Os republicanos no Congresso não querem votar para aumentar nada. Na verdade, alguns querem eliminar o salário mínimo", disse ele a uma multidão majoritariamente jovem, que então vaiou a oposição. "Não, não, não vaiem", disse ele. "Eles não podem ouvir as vaias, mas podem ler um abaixo-assinado e podem ver os votos." Uma das esperanças democratas na eleição de novembro é o deputado Gary Peters, que concorre ao Senado por Michigan. Ao contrário de outros políticos, que vêm evitando aparecer ao lado de Obama por causa da impopularidade do programa de saúde do presidente, Peters participou dos eventos com o presidente, que lhe pagou um sanduíche em uma lanchonete local.

"Estou feliz de estar com o presidente. Trabalho com o presidente em questões que são importantes para famílias de classe média aqui em Michigan e famílias que aspiram a estarem na classe média", disse Peters. "Estou satisfeito por estar aqui com ele, e realmente satisfeito por ele estar focado em Michigan." (Reportagem adicional de Steve Holland e Mark Felsenthal em Washington)

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