Premiê turco condena manifestações após funeral
Erdogan acusou manifestantes de tentarem instaurar o caos para influenciar eleições locais
Da Redação
Publicado em 13 de março de 2014 às 13h00.
Istambul - O primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, acusou manifestantes, nesta quinta-feira, de tentarem instaurar o caos para influenciar eleições locais após o pior dia de protestos na Turquia desde as manifestações contra o governo no ano passado.
Na noite de quarta-feira, um homem foi morto por um tiro em Istambul e um policial sofreu um ataque cardíaco fatal no leste do país. Erdogan disse que os manifestantes "queimaram e destruíram" escritórios do partido governista AK em Istambul.
"Vocês deveriam ser democráticos, pró-liberdade. Estes são charlatães, que não têm nada a ver com a democracia, eles não acreditam nas urnas", disse Erdogan em cerimônia de inauguração de uma linha de metro na capital Ancara.
"Eles estão dizendo vamos causar o caos e talvez nós tenhamos um resultado. Mas os meus irmãos em Ancara e a Turquia darão a resposta necessária em 30 de março (nas eleições locais)", acrescentou.
Erdogan descreve os confrontos, e um escândalo de corrupção em seu governo, como parte de um golpe antigovernamental que envolve forças nacionais e estrangeiras. Ele acusa o clérigo islâmico Fethullah Gulen, um ex-aliado, de usar sua influência na polícia e no Judiciário para manipular o inquérito contra ele.
Gulen nega as acusações. Os apoiadores do clérigo acusam Erdogan de conduta cada vez mais autoritária, comprometendo reformas liberais realizadas em seus primeiros anos de governo.
A polícia entrou em confronto com manifestantes em várias cidades turcas na quarta-feira, enquanto era enterrado um adolescente ferido nos protestos de junho passado, cuja morte esta semana, depois de nove meses em coma, provocou uma nova onda de distúrbios.
Istambul - O primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, acusou manifestantes, nesta quinta-feira, de tentarem instaurar o caos para influenciar eleições locais após o pior dia de protestos na Turquia desde as manifestações contra o governo no ano passado.
Na noite de quarta-feira, um homem foi morto por um tiro em Istambul e um policial sofreu um ataque cardíaco fatal no leste do país. Erdogan disse que os manifestantes "queimaram e destruíram" escritórios do partido governista AK em Istambul.
"Vocês deveriam ser democráticos, pró-liberdade. Estes são charlatães, que não têm nada a ver com a democracia, eles não acreditam nas urnas", disse Erdogan em cerimônia de inauguração de uma linha de metro na capital Ancara.
"Eles estão dizendo vamos causar o caos e talvez nós tenhamos um resultado. Mas os meus irmãos em Ancara e a Turquia darão a resposta necessária em 30 de março (nas eleições locais)", acrescentou.
Erdogan descreve os confrontos, e um escândalo de corrupção em seu governo, como parte de um golpe antigovernamental que envolve forças nacionais e estrangeiras. Ele acusa o clérigo islâmico Fethullah Gulen, um ex-aliado, de usar sua influência na polícia e no Judiciário para manipular o inquérito contra ele.
Gulen nega as acusações. Os apoiadores do clérigo acusam Erdogan de conduta cada vez mais autoritária, comprometendo reformas liberais realizadas em seus primeiros anos de governo.
A polícia entrou em confronto com manifestantes em várias cidades turcas na quarta-feira, enquanto era enterrado um adolescente ferido nos protestos de junho passado, cuja morte esta semana, depois de nove meses em coma, provocou uma nova onda de distúrbios.