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Premiê italiano debate austeridade com líderes

Políticos consideram que plano é severo, apesar de necessário, já que a Itália adiou as reformas econômicas por muito tempo

O novo primeiro-ministro italiano, Mario Monti (Alberto Pizzoli/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2011 às 13h33.

Roma - O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, apresentou hoje para os líderes dos principais partidos políticos do país um pacote de medidas de austeridade e ações para impulsionar o crescimento que ele deve divulgar oficialmente na segunda-feira.

Os políticos que participaram do encontro deram poucos detalhes sobre as medidas propostas por Monti, mas disseram que o plano é "severo", apesar de necessário, pois a Itália já adiou as reformas econômicas por muito tempo. "Sejamos claros: os médicos raramente prescrevem um remédio de gosto bom. O remédio é sempre amargo, mas às vezes é necessário para evitar que o paciente morra", comentou Pierferdinando Casini, líder do pequeno mas influente Partido Democrata Cristão.

Monti não deu detalhes de seu plano ainda, mas disse que vai ser socialmente justo e que vai se focar naqueles que ainda não deram sua contribuição. Políticos, sindicatos e líderes empresariais têm dito que o pacote provavelmente incluirá a reintrodução de um imposto sobre imóveis, a elevação nas taxas dos impostos sobre vendas e de renda, e o aumento no tempo mínimo de trabalho necessário para aposentadoria, que atualmente é de 40 anos.

As medidas apresentadas por Monti devem ser aprovadas pelo gabinete de governo na segunda-feira, e no mesmo dia o premiê deve encaminhá-las para o Parlamento, onde o Senado já se comprometeu a votar o projeto antes do Natal. As informações são da Associated Press.

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Os políticos que participaram do encontro deram poucos detalhes sobre as medidas propostas por Monti, mas disseram que o plano é "severo", apesar de necessário, pois a Itália já adiou as reformas econômicas por muito tempo. "Sejamos claros: os médicos raramente prescrevem um remédio de gosto bom. O remédio é sempre amargo, mas às vezes é necessário para evitar que o paciente morra", comentou Pierferdinando Casini, líder do pequeno mas influente Partido Democrata Cristão.

Monti não deu detalhes de seu plano ainda, mas disse que vai ser socialmente justo e que vai se focar naqueles que ainda não deram sua contribuição. Políticos, sindicatos e líderes empresariais têm dito que o pacote provavelmente incluirá a reintrodução de um imposto sobre imóveis, a elevação nas taxas dos impostos sobre vendas e de renda, e o aumento no tempo mínimo de trabalho necessário para aposentadoria, que atualmente é de 40 anos.

As medidas apresentadas por Monti devem ser aprovadas pelo gabinete de governo na segunda-feira, e no mesmo dia o premiê deve encaminhá-las para o Parlamento, onde o Senado já se comprometeu a votar o projeto antes do Natal. As informações são da Associated Press.

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