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Premiê iraquiano tem 3 dias para apresentar novo governo

"O parlamento é o representante legítimo do povo e ressalta que na próxima quinta-feira é a data definitiva para que o governo apresente o gabinete ministerial"

Haider al-Abadi: a Assembleia solicitará no início da semana que vem a interpelação de Al-Abadi por atrasar a apresentação do novo gabinete (Adam Berry / AFP)
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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2016 às 11h20.

Bagdá - O Parlamento do Iraque deu nesta segunda-feira ao primeiro-ministro, Haider al-Abadi, um prazo de três dias para que ele apresente o novo gabinete ministerial no marco do atual processo de reformas.

"O parlamento é o representante legítimo do povo e ressalta que na próxima quinta-feira é a data definitiva para que o governo apresente o gabinete ministerial, que representa a primeira fase do processo de reformas", ressaltou a Câmara em comunicado oficial.

Nesse sentido, o órgão advertiu que se isso não acontecer, a Assembleia solicitará no início da semana que vem a interpelação de Al-Abadi por atrasar a apresentação do novo gabinete.

Por sua vez, o Parlamento ressaltou que apoia toda iniciativa séria e responsável a favor das reformas, mas que, ao mesmo tempo, adotará as medidas necessárias para proteger as instituições oficiais.

Desta maneira, aludiu ao poderoso clérigo radical xiita Moqtada al-Sadr e a seus seguidores, que estão acampados há mais de uma semana na Zona Verde de Bagdá para exigir ao governo reformas políticas.

Al-Sadr foi à área com alguns acompanhantes e montou uma tenda de campanha, após ter dado na sexta-feira passada um prazo de 24 horas ao Executivo de Haider al-Abadi antes de reforçar os protestos.

Em discurso ontem perante milhares de manifestantes, o clérigo pediu a seus seguidores para que permaneçam na Zona Verde fortificada, onde se encontram as sedes governamentais e embaixadas estrangeiras, e pediu para que todos mantenham a calma.

Na sexta-feira passada, ele deu um prazo de 24 horas para que Al-Abadi anunciasse reformas "satisfatórias e lógicas" e um governo de tecnocratas. Caso contrário, anunciou que tomaria "outras medidas" e não se limitaria a se manifestar em frente à Zona Verde.

Al-Sadr ameaçou convocar protestos populares contra cada deputado que rejeitar aprovar as propostas reformistas do primeiro-ministro.

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Bagdá - O Parlamento do Iraque deu nesta segunda-feira ao primeiro-ministro, Haider al-Abadi, um prazo de três dias para que ele apresente o novo gabinete ministerial no marco do atual processo de reformas.

"O parlamento é o representante legítimo do povo e ressalta que na próxima quinta-feira é a data definitiva para que o governo apresente o gabinete ministerial, que representa a primeira fase do processo de reformas", ressaltou a Câmara em comunicado oficial.

Nesse sentido, o órgão advertiu que se isso não acontecer, a Assembleia solicitará no início da semana que vem a interpelação de Al-Abadi por atrasar a apresentação do novo gabinete.

Por sua vez, o Parlamento ressaltou que apoia toda iniciativa séria e responsável a favor das reformas, mas que, ao mesmo tempo, adotará as medidas necessárias para proteger as instituições oficiais.

Desta maneira, aludiu ao poderoso clérigo radical xiita Moqtada al-Sadr e a seus seguidores, que estão acampados há mais de uma semana na Zona Verde de Bagdá para exigir ao governo reformas políticas.

Al-Sadr foi à área com alguns acompanhantes e montou uma tenda de campanha, após ter dado na sexta-feira passada um prazo de 24 horas ao Executivo de Haider al-Abadi antes de reforçar os protestos.

Em discurso ontem perante milhares de manifestantes, o clérigo pediu a seus seguidores para que permaneçam na Zona Verde fortificada, onde se encontram as sedes governamentais e embaixadas estrangeiras, e pediu para que todos mantenham a calma.

Na sexta-feira passada, ele deu um prazo de 24 horas para que Al-Abadi anunciasse reformas "satisfatórias e lógicas" e um governo de tecnocratas. Caso contrário, anunciou que tomaria "outras medidas" e não se limitaria a se manifestar em frente à Zona Verde.

Al-Sadr ameaçou convocar protestos populares contra cada deputado que rejeitar aprovar as propostas reformistas do primeiro-ministro.

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