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Premiê do Egito é condenado a um ano de prisão por desacato

A decisão também obriga o primeiro-ministro a pagar uma fiança de US$ 285

Hisham Qandil: ele descumpriu a norma do tribunal ao não devolver a propriedade da fábrica de linho de Tanta, situada no Cairo, ao Estado depois de tê-la privatizado (REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2013 às 12h29.

Cairo - Um tribunal do Cairo condenou nesta quarta-feira o primeiro-ministro do Egito , Hisham Qandil, a um ano de prisão, além da suspensão de seu cargo, por não acatar uma ordem de uma corte, afirmaram à Agência Efe fontes judiciais.

Qandil foi processado por ter descumprido uma resolução de um tribunal administrativo, a qual lhe obrigava a devolver ao Estado uma propriedade estatal privatizada por seu Executivo.

O Tribunal Penal de Dokhi, cuja decisão ainda pode ser apelada, também obriga o primeiro-ministro a pagar uma fiança de US$ 285.

Segundo a ordem emitida anteriormente pelo tribunal administrativo, Qandil tinha que devolver a propriedade da fábrica de linho de Tanta, situada no Cairo, ao Estado depois de tê-la privatizado.

Além disso, a ordem também exigia que Qandil restabelecesse as condições de trabalho dos empregados dessa fábrica, assim como era antes da privatização.

A atuação do Executivo de Qandil, que está no cargo desde julho de 2012, gerou muitas críticas por parte da oposição, que consideraram que suas políticas submissas às ordens do presidente egípcio, o islamita Mohammed Mursi, e da Irmandade Muçulmana.

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Qandil foi processado por ter descumprido uma resolução de um tribunal administrativo, a qual lhe obrigava a devolver ao Estado uma propriedade estatal privatizada por seu Executivo.

O Tribunal Penal de Dokhi, cuja decisão ainda pode ser apelada, também obriga o primeiro-ministro a pagar uma fiança de US$ 285.

Segundo a ordem emitida anteriormente pelo tribunal administrativo, Qandil tinha que devolver a propriedade da fábrica de linho de Tanta, situada no Cairo, ao Estado depois de tê-la privatizado.

Além disso, a ordem também exigia que Qandil restabelecesse as condições de trabalho dos empregados dessa fábrica, assim como era antes da privatização.

A atuação do Executivo de Qandil, que está no cargo desde julho de 2012, gerou muitas críticas por parte da oposição, que consideraram que suas políticas submissas às ordens do presidente egípcio, o islamita Mohammed Mursi, e da Irmandade Muçulmana.

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