Premiê britânico exige análise sobre prisão de David Miranda
O vice-primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Nick Clegg, pediu verificações urgentes para ver se foi legal a detenção de Miranda sob as leis anti-terrorismo
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2013 às 11h53.
Londres - O vice-primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Nick Clegg, pediu que sejam feitas verificações urgentes para ver se foi legal a detenção do brasileiro David Miranda sob as leis anti-terrorismo.
Clegg disse neste sábado que não foi consultado antes da detenção de Miranda, parceiro do jornalista Glenn Greenwald, que liderou a cobertura sobre documentos vazados pelo ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional Edward Snowden sobre os programas eletrônicos de espionagem dos EUA e britânico.
Miranda, que transportava documentos fornecidos por uma jornalista que mora em Berlim, também ligada a Snowden, para Greenwald, foi liberado sem acusações, mas teve confiscados seu computador, telefone, um disco rígido e cartões de memória.
Na quinta-feira, a polícia disse que os documentos eram "muito sensíveis" e, se divulgados, poderiam colocar vidas em risco.
Em artigo publicado no jornal The Guardian, que publicou muitos dos vazamentos de Snowden, Clegg disse que não foi consultado antes de Miranda ter sido detido sob as leis anti-terrorismo da Grã-Bretanha, o que permite à polícia deter e interrogar os passageiros que viajam através de aeroportos e portos para determinar se eles estão envolvidos no planejamento de atos terroristas.
"Eu reconheço as muitas questões levantadas sobre o uso da lei de terrorismo de 2000, para esses fins", escreveu ele. "É extremamente importante que o revisor independente (...) informe rapidamente sobre se este foi um uso legítimo da lei e se essa legislação deva ser ajustada." (Reportagem de Tom Pfeiffer) (Reportagem de Tiago Pariz)
Londres - O vice-primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Nick Clegg, pediu que sejam feitas verificações urgentes para ver se foi legal a detenção do brasileiro David Miranda sob as leis anti-terrorismo.
Clegg disse neste sábado que não foi consultado antes da detenção de Miranda, parceiro do jornalista Glenn Greenwald, que liderou a cobertura sobre documentos vazados pelo ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional Edward Snowden sobre os programas eletrônicos de espionagem dos EUA e britânico.
Miranda, que transportava documentos fornecidos por uma jornalista que mora em Berlim, também ligada a Snowden, para Greenwald, foi liberado sem acusações, mas teve confiscados seu computador, telefone, um disco rígido e cartões de memória.
Na quinta-feira, a polícia disse que os documentos eram "muito sensíveis" e, se divulgados, poderiam colocar vidas em risco.
Em artigo publicado no jornal The Guardian, que publicou muitos dos vazamentos de Snowden, Clegg disse que não foi consultado antes de Miranda ter sido detido sob as leis anti-terrorismo da Grã-Bretanha, o que permite à polícia deter e interrogar os passageiros que viajam através de aeroportos e portos para determinar se eles estão envolvidos no planejamento de atos terroristas.
"Eu reconheço as muitas questões levantadas sobre o uso da lei de terrorismo de 2000, para esses fins", escreveu ele. "É extremamente importante que o revisor independente (...) informe rapidamente sobre se este foi um uso legítimo da lei e se essa legislação deva ser ajustada." (Reportagem de Tom Pfeiffer) (Reportagem de Tiago Pariz)