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Prefeitura de SP parte para o ataque no caso Palocci

As informações obtidas pelos vereadores comprovariam a violação do sigilo fiscal da empresa na base de dados tributários da Prefeitura de São Paulo

Petistas afirmavam que, por meio de funcionário da prefeitura, teriam tido acesso a extratos de imposto sobre Serviço apresentadas pela Projeto, consultoria de Palocci (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2011 às 09h51.

São Paulo - Depois da acusação por integrantes do governo de que fora a responsável por vazamento de dados fiscais da empresa do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, a Secretaria de Finanças paulistana partiu para o ataque contra o PT. Em ofício enviado no último dia 25 e recebido anteontem pela Liderança do PT na Câmara Municipal, o secretário de Finanças, Mauro Ricardo Costa, pede aos vereadores petistas que informem o nome do servidor que teria tido acesso aos dados fiscais do ministro.

Em reportagem publicada no jornal O Estado de S. Paulo no mesmo dia, parlamentares do PT afirmavam que, por meio de funcionário da Prefeitura, teriam tido acesso a extratos de notas de Imposto sobre Serviço apresentadas pela Projeto, consultoria de Palocci, nos últimos três anos. As informações obtidas pelos vereadores comprovariam, segundo os parlamentares, a violação do sigilo fiscal da empresa na base de dados tributários da Prefeitura de São Paulo.

"Dada a gravidade dessa informação, solicito que seja informado a essa secretaria, com a máxima urgência, o nome do funcionário responsável pela quebra de sigilo, para que possamos adotar as medidas administrativas aplicáveis ao caso", disse Mauro Ricardo no ofício 164/2011. O secretário se tornou o principal alvo dos petistas. Para o governo, Ricardo teria interesse de vazar as informações para beneficiar o ex-governador José Serra (PSDB) de quem foi secretário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Em reportagem publicada no jornal O Estado de S. Paulo no mesmo dia, parlamentares do PT afirmavam que, por meio de funcionário da Prefeitura, teriam tido acesso a extratos de notas de Imposto sobre Serviço apresentadas pela Projeto, consultoria de Palocci, nos últimos três anos. As informações obtidas pelos vereadores comprovariam, segundo os parlamentares, a violação do sigilo fiscal da empresa na base de dados tributários da Prefeitura de São Paulo.

"Dada a gravidade dessa informação, solicito que seja informado a essa secretaria, com a máxima urgência, o nome do funcionário responsável pela quebra de sigilo, para que possamos adotar as medidas administrativas aplicáveis ao caso", disse Mauro Ricardo no ofício 164/2011. O secretário se tornou o principal alvo dos petistas. Para o governo, Ricardo teria interesse de vazar as informações para beneficiar o ex-governador José Serra (PSDB) de quem foi secretário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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