Prefeitos turcos renunciam em massa por falta de ajuda no terremoto
Políticos da região mais atingida reclamaram que não tem condições de ajudar as vítimas
Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2011 às 14h59.
Istambul - Pelo menos 34 prefeitos de localidades da província turca de Van renunciaram ao cargo em protesto contra a falta de ajuda às vítimas do terremoto de domingo, informa nesta quinta-feira a edição digital do diário 'Vatan'.
Embora o Governo turco tenha garantido que a ajuda está chegando de todos os lugares, esses prefeitos insitem que a realidade é outra e, diante da impossibilidade de auxiliar os habitantes, apresentaram sua renúncia. 'A população vêm até nós pedindo ajuda, mas não temos o que oferecer', explica um dos prefeitos.
Uma pesquisa da empresa Andy-Ar para o jornal 'Milliyet' certifica a falta de ajuda. Segundo o estudo, apenas 7 das 43 localidades consultadas receberam assistência do Governo. Em outras duas, os únicos representantes do Estado que apareceram foram soldados do Exército turco, cuja única incumbência foi verificar os danos sofridos, não distribuir ajuda.
O principal problema é a falta de tendas onde as pessoas possam se abrigar das baixas temperaturas, já que a maioria delas não quer voltar para casa com medo dos constantes abalos sísmicos.
Besir Atalay, vice-primeiro-ministro turco, admite que não há tendas suficientes na região. 'Não pudemos calcular que haveria uma demanda tão grande', reconhece o político nesta quinta-feira.
Na quarta-feira, a Turquia solicitou ajuda internacional, sobretudo infraestrutura para alojar aqueles que ficaram sem lar. Sete casas pré-fabricadas enviadas por Israel chegaram nesta quinta-feira a Ancara e depois foram transferidas para Van, enquanto outras construções deste tipo estão a caminho.
A Administração de Desastres e Situações de Emergência (Afad) da Turquia informou que, até esta quinta-feira, foram enviados à região do terremoto 25.185 tendas, 150 casas pré-fabricadas de diversos tipos, quase 110 mil cobertores e 1,15 mil edredons.
Enquanto isso, os dados mais recentes da Afad indicam que 534 mortos e 2,3 mil feridos já foram registrados em decorrência da tragédia.
Istambul - Pelo menos 34 prefeitos de localidades da província turca de Van renunciaram ao cargo em protesto contra a falta de ajuda às vítimas do terremoto de domingo, informa nesta quinta-feira a edição digital do diário 'Vatan'.
Embora o Governo turco tenha garantido que a ajuda está chegando de todos os lugares, esses prefeitos insitem que a realidade é outra e, diante da impossibilidade de auxiliar os habitantes, apresentaram sua renúncia. 'A população vêm até nós pedindo ajuda, mas não temos o que oferecer', explica um dos prefeitos.
Uma pesquisa da empresa Andy-Ar para o jornal 'Milliyet' certifica a falta de ajuda. Segundo o estudo, apenas 7 das 43 localidades consultadas receberam assistência do Governo. Em outras duas, os únicos representantes do Estado que apareceram foram soldados do Exército turco, cuja única incumbência foi verificar os danos sofridos, não distribuir ajuda.
O principal problema é a falta de tendas onde as pessoas possam se abrigar das baixas temperaturas, já que a maioria delas não quer voltar para casa com medo dos constantes abalos sísmicos.
Besir Atalay, vice-primeiro-ministro turco, admite que não há tendas suficientes na região. 'Não pudemos calcular que haveria uma demanda tão grande', reconhece o político nesta quinta-feira.
Na quarta-feira, a Turquia solicitou ajuda internacional, sobretudo infraestrutura para alojar aqueles que ficaram sem lar. Sete casas pré-fabricadas enviadas por Israel chegaram nesta quinta-feira a Ancara e depois foram transferidas para Van, enquanto outras construções deste tipo estão a caminho.
A Administração de Desastres e Situações de Emergência (Afad) da Turquia informou que, até esta quinta-feira, foram enviados à região do terremoto 25.185 tendas, 150 casas pré-fabricadas de diversos tipos, quase 110 mil cobertores e 1,15 mil edredons.
Enquanto isso, os dados mais recentes da Afad indicam que 534 mortos e 2,3 mil feridos já foram registrados em decorrência da tragédia.