"Precisamos criar solução para que Israel e Palestina possam exercer seus direitos", diz Blinken
O secretário dos EUA também afirmou que o país está muito preocupado com a intensificação da violência na Jordânia
Agência de notícias
Publicado em 4 de novembro de 2023 às 14h56.
Última atualização em 4 de novembro de 2023 às 14h56.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou há pouco que os EUA e seus parceiros comerciais entendem que é preciso criar uma solução para que tanto Israel quanto a Palestina possam exercer os seus direitos. A autoridade também disse que a maior economia do mundo está preocupada com a escalada de violência na Jordânia e que os países do Oriente Médio tiveram papel fundamental para que o conflito na Faixa de Gaza não se espalhasse ainda mais.
"Precisamos criar solução para Estados, de forma que ambos - Israel e Palestina - possam exercer os seus direitos, como oportunidade, como liberdade", afirmou Blinken, em entrevista coletiva na Jordânia. Ele disse que os EUA e seus parceiros têm opiniões diferentes de como chegar a esse objetivo, mas todos reconhecem que não se pode voltar ao status quo na região.
"Todos entendemos que temos o interesse e a responsabilidade de fazer tudo ao nosso alcance para criar um caminho melhor a nossa frente, juntos. Mas nenhum de nós tem a ilusão de que será fácil vendo aqui o Egito e a Jordânia que trabalham há décadas para facilitar a paz. Mas nesse momento, quando tem tanta coisa em jogo e quando o futuro parece difícil, temos que intensificar o nosso trabalho conjunto", afirmou a autoridade americana.
O secretário dos EUA também disse que o país está muito preocupado com a intensificação da violência na Jordânia, sendo que "o problema só está piorando desde o início do conflito", com bombardeios e perigos constantes na Faixa de Gaza.
Segundo Blinken, "os EUA apoiam o direito de Israel se defender contra o Hamas", após "um taque brutal e terrorista feito pelo Hamas", destacando que Israel precisa tomar todas as medidas possíveis para evitar vítimas civis. O secretário de Estado também frisou que a ajuda da Organização das Nações Unidas (ONU) para assistência humanitária é essencial neste momento.