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Pré-candidato republicano terá cobertura do "Obamacare"

Ted Cruz admitiu que terá cobertura médica do "Obamacare", a reforma de saúde do presidente contra a qual vem travando uma dura batalha

O republicano Ted Cruz: o senador Cruz é um dos líderes da ala ultraconservadora do Partido Republicano (Mandel Ngan/AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2015 às 23h04.

Washington - O senador republicano Ted Cruz, o primeiro a se oficializar como pré-candidato às eleições presidenciais de 2016, admitiu nesta terça-feira que a partir de agora terá cobertura médica do "Obamacare", a reforma de saúde de Barack Obama contra a qual vem travando uma dura batalha no Congresso.

Até agora, Cruz tinha um plano de saúde de alta categoria graças ao trabalho de sua mulher, Heidi, no banco de investimentos Goldman Sachs , informou o jornal "Politico".

Após o anúncio da candidatura do senador na segunda-feira, sua esposa pedirá licença do trabalho para ajudá-lo na campanha, o que obriga a família a buscar outro plano de saúde.

"Estamos em processo de transição para isso", disse Cruz à emissora "CNN", em referência a um seguro sob a reforma de saúde de Obama, que completa cinco anos nesta semana.

A chamada Lei de Cuidado Acessível da Saúde (ACA, sigla em inglês) procura estender a cobertura médica para toda a população e estabelece a obrigatoriedade de se adquirir um plano de saúde, sua parte mais controvertida e duramente questionada pelos republicanos.

Uma emenda à lei, impulsionada pelo congressista republicano Chuck Grassley, estipula que os membros do Congresso que não têm cobertura com o programa de saúde para idosos e aposentados, o Medicare, devem contratar cobertura no mercado de seguros médicos, uma das disposições principais da reforma da saúde promulgada em 2010.

O senador Cruz é um dos líderes da ala ultraconservadora do Partido Republicano, o Tea Party, e um dos que se opõem mais firmemente à reforma de saúde de Obama. Cruz garantiu que a ACA será revogada se ele, ou um de seus companheiros de partido, chegarem à Casa Branca em 2016.

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Até agora, Cruz tinha um plano de saúde de alta categoria graças ao trabalho de sua mulher, Heidi, no banco de investimentos Goldman Sachs , informou o jornal "Politico".

Após o anúncio da candidatura do senador na segunda-feira, sua esposa pedirá licença do trabalho para ajudá-lo na campanha, o que obriga a família a buscar outro plano de saúde.

"Estamos em processo de transição para isso", disse Cruz à emissora "CNN", em referência a um seguro sob a reforma de saúde de Obama, que completa cinco anos nesta semana.

A chamada Lei de Cuidado Acessível da Saúde (ACA, sigla em inglês) procura estender a cobertura médica para toda a população e estabelece a obrigatoriedade de se adquirir um plano de saúde, sua parte mais controvertida e duramente questionada pelos republicanos.

Uma emenda à lei, impulsionada pelo congressista republicano Chuck Grassley, estipula que os membros do Congresso que não têm cobertura com o programa de saúde para idosos e aposentados, o Medicare, devem contratar cobertura no mercado de seguros médicos, uma das disposições principais da reforma da saúde promulgada em 2010.

O senador Cruz é um dos líderes da ala ultraconservadora do Partido Republicano, o Tea Party, e um dos que se opõem mais firmemente à reforma de saúde de Obama. Cruz garantiu que a ACA será revogada se ele, ou um de seus companheiros de partido, chegarem à Casa Branca em 2016.

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