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Povo aprovará acordo para evitar catástrofe, diz Santos

O presidente da Colômbia passou cerca de 6 anos tentando fazer as Farc entregarem as armas e encerrar um conflito de meio século que matou mais de 220 mil

Juan Manuel Santos: "Se o 'não' vencer, voltaremos ao que tínhamos no começo deste governo, seis anos atrás. Voltamos ao conflito armado" (John Vizcaino / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2016 às 16h16.

Bogotá - Os colombianos certamente irão aprovar um acordo de paz com os rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) em um referendo no mês que vem porque veem a oportunidade econômica enorme e sabem que a retomada da guerra seria uma "catástrofe", disse o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, à Reuters.

Santos passou cerca de seis anos tentando fazer as Farc entregarem as armas e encerrar um conflito de meio século que matou mais de 220 mil pessoas e limitou o crescimento econômico.

O obstáculo final é uma consulta de uma única pergunta marcada para o dia 2 de outubro que está dividindo os colombianos entre aqueles que gostariam de perdoar as Farc pelo bem da nação e aqueles que preferem ver os rebeldes derrotados no campo de batalha e presos.

"Tenho certeza de que o 'sim' irá vencer", disse Santos, de 65 anos, em uma entrevista na segunda-feira, dias depois de chegar a um acordo de paz definitivo.

"Se o 'não' vencer, voltaremos ao que tínhamos no começo deste governo, seis anos atrás. Voltamos ao conflito armado. Isso seria uma catástrofe para o país."

Embora a maioria das pesquisas de voto mostre os eleitores endossando o pacto, o acordo de 297 páginas permite aos líderes das Farc cumprir penas alternativas – como retirar minas terrestres – e concede a alguns deles assentos no Congresso sem eleição. Nenhuma das concessões é popular.

"Espero que a nação entenda a grande oportunidade que temos, se direcionarmos esse potencial positivamente ninguém pode nos deter", afirmou Santos no palácio presidencial.

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Santos passou cerca de seis anos tentando fazer as Farc entregarem as armas e encerrar um conflito de meio século que matou mais de 220 mil pessoas e limitou o crescimento econômico.

O obstáculo final é uma consulta de uma única pergunta marcada para o dia 2 de outubro que está dividindo os colombianos entre aqueles que gostariam de perdoar as Farc pelo bem da nação e aqueles que preferem ver os rebeldes derrotados no campo de batalha e presos.

"Tenho certeza de que o 'sim' irá vencer", disse Santos, de 65 anos, em uma entrevista na segunda-feira, dias depois de chegar a um acordo de paz definitivo.

"Se o 'não' vencer, voltaremos ao que tínhamos no começo deste governo, seis anos atrás. Voltamos ao conflito armado. Isso seria uma catástrofe para o país."

Embora a maioria das pesquisas de voto mostre os eleitores endossando o pacto, o acordo de 297 páginas permite aos líderes das Farc cumprir penas alternativas – como retirar minas terrestres – e concede a alguns deles assentos no Congresso sem eleição. Nenhuma das concessões é popular.

"Espero que a nação entenda a grande oportunidade que temos, se direcionarmos esse potencial positivamente ninguém pode nos deter", afirmou Santos no palácio presidencial.

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