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Potências europeias fazem apelo para Trump manter acordo com Irã

Ministros das Relações Exteriores de três países e a diplomata mais sênior da UE disseram não haver alternativa para o acordo

Trump: o acordo também foi assinado por China, França, Rússia, Reino Unido, Alemanha e a União Europeia (Win McNamee/Reuters)
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Reuters

Publicado em 11 de janeiro de 2018 às 15h44.

Bruxelas - Reino Unido, França e Alemanha pediram nesta quinta-feira ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , que mantenha o acordo que contém as ambições nucleares do Irã, na véspera de uma decisão do líder norte-americano sobre sanções a Teerã que as potências europeias temem poder tornar ineficaz um acordo duramente criticado por Trump.

Aclamado por seus apoiadores como essencial para impedir o Irã de produzir uma bomba nuclear, o acordo suspendeu sanções econômicas em troca de Teerã limitar seu programa nuclear. O acordo também foi assinado por China, França, Rússia, Reino Unido, Alemanha e a União Europeia.

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O Congresso dos EUA exige que o presidente certifique periodicamente o cumprimento do Irã e emita uma autorização para permitir que sanções norte-americanas permaneçam suspensas. O próximo prazo é na sexta-feira.

Em nítido contraste à visão de Trump de que o pacto de 2015 foi o "pior acordo já negociado", ministros das Relações Exteriores dos três países e a diplomata mais sênior da União Europeia disseram não haver alternativa para isto, e que sanções devem permanecer suspensas.

"Nós concordamos sobre esta abordagem, nós queremos proteger (o acordo) contra qualquer possível decisão que possa prejudicá-lo", disse o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Sigmar Gabriel, ao lado de suas contrapartes de França e Reino Unido e da chefe de política externa da UE, Federica Mogherini, após encontro com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif.

"Isso é absolutamente necessário para impedir o desenvolvimento de armas nucleares, em um momento em que outras partes do mundo estão discutindo como consegui-las", disse Gabriel, mais tarde mencionando especificamente a Coreia do Norte em seus comentários.

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