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Portugal consegue colocar 1,645 bilhão de dívida a juros mais altos

A crise que resultou na renúncia do premiê José Sócrates não inibiu injeção de capital

Os temores de que Portugal não chegaria a colocar 1,5 bilhão de euros foram dissipados (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2011 às 08h24.

Lisboa - Portugal conseguiu colocar nesta sexta-feira, em plena crise política e sob forte pressão dos mercados, 1,645 bilhão de euros a 15 meses com juros de 5,79%, mais alto do que seu leilão anterior, mas com uma demanda muito superior à oferta.

Na emissão similar anterior, em julho, os juros exigidos pelos investidores foi muito mais baixo, de 3,15%, mas mesmo assim a colocação de hoje foi muito abaixo dos 6,4% no qual se negociam esse tipo de bônus no mercado secundário.

A demanda superou em 1,4 vez a oferta e dissipou os temores de que Portugal não chegaria a colocar 1,5 bilhão de euros que anunciou, sobretudo depois que as agências de qualificação financeira advertiram esta semana que o "pouco apetite" por sua dívida vai impedir que o país se financie no mercado.

Contudo, desta vez a demanda de títulos foi menor do que a colocação de julho, quando ultrapassou em 2,4 vezes a oferta.

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Na emissão similar anterior, em julho, os juros exigidos pelos investidores foi muito mais baixo, de 3,15%, mas mesmo assim a colocação de hoje foi muito abaixo dos 6,4% no qual se negociam esse tipo de bônus no mercado secundário.

A demanda superou em 1,4 vez a oferta e dissipou os temores de que Portugal não chegaria a colocar 1,5 bilhão de euros que anunciou, sobretudo depois que as agências de qualificação financeira advertiram esta semana que o "pouco apetite" por sua dívida vai impedir que o país se financie no mercado.

Contudo, desta vez a demanda de títulos foi menor do que a colocação de julho, quando ultrapassou em 2,4 vezes a oferta.

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