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Porta-voz de Keiko é destituído por dizer que Fujimori matou menos que outros

Jorge Telles defendeu o regime do pai de Keiko, Alberto Fujimori, e perdeu seu cargo no partido político

Keiko Fujimori, que segundo as pesquisas tem pequena margem de vantagem sobre o nacionalista Ollanta Humala, assinalou que foi "uma frase infeliz" de Trelles (Cris Bouroncle/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2011 às 06h55.

Lima - O partido da candidata à Presidência do Peru Keiko Fujimori destituiu nesta quinta-feira seu porta-voz, Jorge Trelles, após este ter declarado que durante o Governo de Alberto Fujimori (1990-2000) se matou menos pessoas que em regimes anteriores.

"Em todo caso, nós matamos menos que os dois Governos que nos antecederam", afirmou Trelles nesta quinta-feira ao ser questionado em um programa de televisão sobre as acusações relacionadas aos crimes cometidos durante a gestão de Fujimori, que cumpre uma condenação de 25 anos de prisão por violações dos direitos humanos.

As declarações geraram uma onda de críticas contra Trelles e o "fujimorismo", pelo que Keiko se apressou em rejeitar as palavras de seu porta-voz, enquanto seu candidato à primeira Vice-Presidência, Rafael Rey, comunicou sua destituição.

Keiko, que segundo as pesquisas tem pequena margem de vantagem sobre o nacionalista Ollanta Humala, seu rival no segundo turno do pleito presidencial de 5 de junho, assinalou que foi "uma frase infeliz" de Trelles.

"Eu não estou de acordo, espero que ele a corrija", afirmou a candidata, para depois explicar que seu porta-voz tentou fazer uma reflexão sobre o relatório final da Comissão da Verdade e Reconciliação (que estabeleceu uma apuração de vítimas nos anos do terrorismo e do contraterrorismo, 1980-2000).

Segundo Keiko, Trelles estava fazendo um comentário sobre o fato de a CVR supostamente ter certificado que no Governo de seu pai houve menos "desaparecidos".

Ollanta Humala, por sua vez, considerou "condenável, vergonhosa e contra a moral" a afirmação de Trelles e disse que lhe dá "pena competir" nas eleições presidenciais com um projeto político que se expressa nesses termos.

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"Em todo caso, nós matamos menos que os dois Governos que nos antecederam", afirmou Trelles nesta quinta-feira ao ser questionado em um programa de televisão sobre as acusações relacionadas aos crimes cometidos durante a gestão de Fujimori, que cumpre uma condenação de 25 anos de prisão por violações dos direitos humanos.

As declarações geraram uma onda de críticas contra Trelles e o "fujimorismo", pelo que Keiko se apressou em rejeitar as palavras de seu porta-voz, enquanto seu candidato à primeira Vice-Presidência, Rafael Rey, comunicou sua destituição.

Keiko, que segundo as pesquisas tem pequena margem de vantagem sobre o nacionalista Ollanta Humala, seu rival no segundo turno do pleito presidencial de 5 de junho, assinalou que foi "uma frase infeliz" de Trelles.

"Eu não estou de acordo, espero que ele a corrija", afirmou a candidata, para depois explicar que seu porta-voz tentou fazer uma reflexão sobre o relatório final da Comissão da Verdade e Reconciliação (que estabeleceu uma apuração de vítimas nos anos do terrorismo e do contraterrorismo, 1980-2000).

Segundo Keiko, Trelles estava fazendo um comentário sobre o fato de a CVR supostamente ter certificado que no Governo de seu pai houve menos "desaparecidos".

Ollanta Humala, por sua vez, considerou "condenável, vergonhosa e contra a moral" a afirmação de Trelles e disse que lhe dá "pena competir" nas eleições presidenciais com um projeto político que se expressa nesses termos.

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